A TIM chegou a 1 mil cidades cobertas pelo sinal 5G, tornando-se a primeira operadora a atingir esse marco. A Vivo e a Claro estão presentes com o 5G em cerca de 700 e 500 municípios, respectivamente, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A TIM ativou o 5G nesta semana na sua milésima cidade, Paracatu (MG), conhecida pela mineração e agropecuária. Com isso, a operadora antecipou em quase dois anos as metas de cobertura definidas pela agência reguladora, conectando grande parte das cidades acima de 100 mil habitantes.
Desde a chegada da nova geração de internet no Brasil, em 2022, a TIM apostou em tomar a dianteira na cobertura como parte do seu plano estratégico. Com as 1 mil cidades, ela abrange 75% da população urbana do País. “Esse tipo de marco é importante para demonstrar a liderança de infraestrutura que a TIM vem construindo ao longo dos últimos anos, o que contribui diretamente para nosso posicionamento de mercado e de marca”, afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli, em entrevista exclusiva ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O efeito, entretanto, não é só intangível. As redes e antenas 5G consomem menos energia do que o 4G, gerando economia com a manutenção da infraestrutura. Pelas contas da tele, o custo por gigabyte trafegado no 5G é um terço do valor registrado no 4G. Outra vantagem é que a satisfação do cliente (medida pelo indicador NPS, ou net promoter score) dobra ao passar do 4G para o 5G, pois o sinal é mais veloz e estável.
“O usuário final, na realidade, não se importa muito com a tecnologia por si só. O cliente quer acesso, qualidade e experiência. E isso o 5G proporciona, pois comporta mais usuários e mais tráfego, melhorando muito a experiência. Embora muitas vezes o cliente nem saiba que esteja em uma rede 5G standalone”, observou Griselli.
Hoje, 15 milhões de clientes da TIM estão conectados ao 5G, o equivalente a 24% da sua base total. Esse grupo já gera 40% do tráfego de dados, uma vez que um usuário 5G consome, em média, mais que o dobro de dados em relação ao cliente 4G, com maior acesso a serviços de streaming de música e vídeo, entre outros aplicativos. É justamente aí que a operadora fatura, pois esses usuários tendem a migrar para planos com mais dados (e preços mais altos).
Por fim, o investimento na cobertura abre novas oportunidades de negócios para a TIM no setor corporativo – com atendimento a demandas de conectividade em rodovias, minas e fazendas, por exemplo, onde vem buscando novas fontes de receitas ao conectar, apontou o presidente da empresa. Nos últimos 12 meses, o setor corporativo (B2B) já gerou R$ 400 milhões de faturamento contratado. “Os casos de uso de 5G para B2B estão florescendo e começam a suportar o crescimento desse segmento”, ressaltou Griselli.
Disputa de mercado
Embora a TIM tenha mais cidades cobertas pelo 5G, a sua participação de mercado na nova tecnologia está abaixo das rivais Vivo e Claro. A TIM tem 23,8% dos usuários da nova geração de internet, contra 35,4% da Claro e 40,3% da Vivo.
Além disso, a TIM está perdendo clientes para as concorrentes na portabilidade. De janeiro a agosto deste ano, a Claro ganhou um total de 418 mil clientes via portabilidade, enquanto a Vivo atraiu 137 mil, e a TIM viu irem embora 861 mil usuários, segundo os dados da Anatel.
No mercado, uma hipótese que vem sendo levantada é a capacidade de Claro e Vivo se sobressaírem por oferecerem planos do tipo ‘convergentes’, isto é, que reúnem internet móvel e fixa num só pacote. Já na TIM essa oferta é limitada, pois sua cobertura de banda larga é pequena.
Para o presidente da TIM, a participação de mercado é uma métrica relevante, mas não a mais importante. “Valorizamos mais a sustentabilidade do crescimento de receita, a expansão da margem, geração de lucro e a geração de fluxo de caixa, todos indicadores onde temos performance destacada versus nossos pares”, afirmou.
“Liderarmos o 5G em cobertura e qualidade, que são elementos chave para que tenhamos uma evolução ainda maior na percepção dos clientes”, emendou. O executivo ponderou ainda que, no último ano, a TIM foi a operadora que mais cresceu no segmento pós-pago (o mais rentável) e menos perdeu clientes no pré-pago.
Por: Estadão Conteúdo
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