Divulgação/PCA Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a crimes contra o Patrimônio - GEPATRI - de Goianésia, cumpriu na manhã deste domingo, 23, mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, expedido em desfavor de uma mulher, de 37 anos, investigada pela prática dos crimes de estelionatos e falsificação de documento.

As investigações iniciaram no dia 18, após duas pessoas procurarem a Polícia Civil e noticiarem os fatos. Segundo as investigações, em meados de março deste ano, a investigada procurou as vítimas e disse que passou em um concurso público de nível nacional que lhe concedeu o direito de prestar serviços para empresas privadas.

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No intuito de ludibriar as vítimas, a técnica de enfermagem apresentou um contrato celebrado com uma empresa multinacional para prestação de serviços na área da saúde do trabalho. O contrato anual ultrapassaria quatro milhões de reais.

Na ocasião, a investigada informou que seria necessário a abertura de uma empresa para prestar os serviços, de um capital de abertura e de giro. Informou às vítimas que não possuía o dinheiro, bem como que estaria com leucemia e propôs que, após a formalização do contrato junto a empresa, ela as contrataria, pagando a quantia de R$ 5 mil e R$ 10 mil. As vítimas, então, se propuseram a ajudar a investigada, a fim de garantir a formalização do contrato, e repassaram o dinheiro solicitado.

No decorrer das investigações, constatou-se que para dar credibilidade ao esquema criminoso, a investigada criou um grupo de WhatsApp com os supostos colaboradores da empresa, entre eles, médicos, técnicos de enfermagem, técnicos em segurança do trabalho, entre outros profissionais.

Contudo, restou esclarecido que alguns dos integrantes do grupo não existiam, sendo que a investigada se passava por eles. Informaram também, que no decorrer dos fatos, a investigada emitiu passaporte, alegando ser necessário realizar treinamento no Canadá, que ocorreria, em tese, no próximo dia 24.

Em virtude da demora na formalização do contrato, as vítimas decidiram procurar a mineradora multinacional, ocasião em que descobriram que a proposta de trabalho jamais existiu e que o contrato apresentado era fraudulento.

Assim, diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil representou pela decretação de algumas medidas cautelares, dentre elas, a prisão preventiva e de busca e apreensão, que foi deferida pelo Poder Judiciário.

Divulgação/PCDurante as diligências, a Polícia Civil apreendeu três aparelhos celulares em poder da investigada, além de notebooks, pendrives, chips telefônicos, contrato com a empresa multinacional, diversos receituários de controle especial, entre outros documentos.

De acordo coma polícia, a análise do material apreendido possibilitará verificar se há outras pessoas envolvidas no esquema fraudulento, identificar mais vítimas e outros crimes conexos. O prejuízo financeiro às vítimas ultrapassou R$ 37 mil.

Poliana Bergamo, delegada que investiga o caso, explicou que a suspeita poderá responder pelo crime de estelionato e falsidade de documento particular, que prevê pena de 01 a 05 anos de prisão, para cada crime. Ela foi encaminhada ao Presídio Regional Feminino, em Barro Alto, e se encontra a disposição do Poder Judiciário.



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