Com o passar do tempo, a recepção já não é tão calorosa, os pulos não são tão altos e o fôlego para as brincadeiras dura menos. A queda da disposição pode ser um dos principais sinais de que o pet está ficando mais velho, e a fase sênior pode acontecer a partir dos seis anos. Conforme o PetCenso, levantamento com mais de 1,8 milhão de cães e gatos cadastrados na Petlove, mais de 30% dos animais brasileiros são idosos.
Segundo Pedro Risolia, médico-veterinário da Petlove, os animais idosos estão mais suscetíveis a problemas articulares, endócrinos e renais, além do declínio cognitivo. Conforme o programa de cuidados ao paciente crônico da Petlove, 53% dos pets com quadros do gênero, acompanhados pela iniciativa, são idosos. Ainda, entre estes animais assistidos, há maior prevalência de doença renal crônica, cardiopatias e diabetes.
Para aumentar o bem-estar dos animais, Pedro Risolia recomenda que os tutores estejam próximos e atentos ao comportamento do animal, observando os sinais do envelhecimento, como perda muscular, pelos grisalhos, mudanças de comportamento, diminuição da disposição, comprometimento do olfato, visão e audição.
Nesse contexto, o profissional ressalta a importância do acompanhamento veterinário constante para animais idosos. Segundo ele, é fundamental levar os pets para exames de rotina, mesmo que pareçam saudáveis, de modo a prevenir e tratar precocemente doenças comuns na idade avançada.
Para garantir a saúde e o bem-estar dos animais idosos, o cuidado com a alimentação é fundamental. O veterinário da Petlove explica que a dieta pode ser ajustada, por meio de avaliação e orientação profissional, com rações sênior, formuladas com menos calorias.
“As especificidades dessa alimentação são pensadas para evitar a obesidade, que pode sobrecarregar articulações e intensificar enfermidades do gênero, além de contemplar nutrientes que protegem as articulações e a saúde bucal”, pontua.
Apesar do avanço da idade e das limitações, os animais idosos também precisam de atividade física para garantir a saúde do corpo e da mente. Para isso, elas podem ser adequadas ao ritmo e às condições do pet, desde que recomendadas por um veterinário.
“Estímulos mesmo que leves, como caminhadas curtas, já podem ser uma opção. Outra recomendação é o enriquecimento ambiental, com brinquedos que simulem o instinto de caça, além de outros itens que possam gerar bem-estar, como arranhadores no caso dos gatos, e comedouros inteligentes, aumentando as opções de entretenimento”, aponta Pedro Risolia.
Por Gustavo Mattos
Fonte: Portal EdiCase
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