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Petróleo fecha em alta, impulsionado por dólar fraco e negociações comerciais


Os contratos futuros do petróleo ampliaram os ganhos do pregão anterior e encerraram em alta nesta quinta-feira, 17, impulsionados por uma combinação de fatores que sustentam o movimento altista da commodity. A contínua fraqueza do dólar, o otimismo em torno das negociações comerciais e os planos atualizados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) dão suporte aos preços, segundo Janiv Shah, da Rystad Energy.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo WTI para junho subiu 3,53% (US$ 2,18), fechando a US$ 64,01 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 3,20% (US$ 2,12), a US$ 67,96 o barril. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, operava estável nesta tarde.

Investidores demonstram otimismo com os desdobramentos das negociações entre as duas maiores economias do mundo e os demais países em relação às tarifas impostas pelos EUA.

A China afirmou nesta quinta que continua aberta ao diálogo com base no “respeito mútuo”. Em resposta, o presidente Donald Trump disse acreditar que fará “um bom acordo” com Pequim.

Ele acrescentou ainda que as conversas estão indo bem com todos os países e mencionou que o Irã também estaria disposto a conversar, mas alertou que, sem um acordo, a situação pode ser “péssima” para Teerã.

Além disso, o Wall Street Journal revelou que o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) pretende cortar até US$ 10 bilhões em investimentos em energia limpa do Departamento de Energia. Já o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA subiu 1 na semana, a 481, de acordo com informações da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.

Do lado da demanda, o JP Morgan destacou que a guerra tarifária tem afetado o turismo, o que, por sua vez, estaria impactando o consumo de petróleo nos EUA. A demanda por gasolina no país caiu 3% nas últimas três semanas, reflexo da queda no número de turistas canadenses entrando no país.

“A redução no uso de combustível nos EUA está começando a impactar os números globais. A demanda global de petróleo parece ter caído cerca de 150 mil barris por dia até meados de abril”, aponta Prateek Kedia, do JP Morgan.

*Com informações da Dow Jones Newswires



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Estadão

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