Descobrir um nódulo na tireoide costuma gerar preocupação imediata, mas nem sempre essa alteração é sinônimo de doença grave. A presença de nódulos é extremamente comum, especialmente entre mulheres, e a maioria é benigna. Ainda assim, saber quando investigar e quais sinais exigem atenção é fundamental para garantir segurança e tratamento adequado.
Avaliar o tamanho e o crescimento do nódulo ao longo do tempo é o primeiro ponto de atenção. Segundo Débora Vianna, cirurgiã de cabeça e pescoço, nódulos pequenos, estáveis e sem sintomas costumam ser acompanhados apenas com exames periódicos. Aqueles que crescem rapidamente merecem investigação mais detalhada, pois o ritmo acelerado pode indicar alteração funcional ou risco maior de malignidade.
Quando o nódulo começa a comprimir estruturas próximas, surgem sinais como dificuldade para engolir, sensação de aperto no pescoço, tosse persistente ou até rouquidão. A especialista reforça que esses sintomas não significam necessariamente câncer, mas indicam que o nódulo está interferindo na anatomia local e precisa ser avaliado com cuidado.
Além disso, é importante reconhecer sintomas sistêmicos, como alterações inexplicadas no peso, palpitações, sensações de calor intenso ou cansaço extremo. Esses sinais podem indicar que o nódulo está interferindo na produção hormonal da tireoide, o que também requer acompanhamento médico e exames laboratoriais.
Pessoas com parentes de primeiro grau diagnosticados com câncer de tireoide ou síndromes genéticas associadas têm risco maior de desenvolver tumores malignos. Para Débora Vianna, nesses casos, a investigação costuma ser mais precoce e detalhada, com ultrassons frequentes e, eventualmente, biópsia mesmo em nódulos menores.
A cirurgiã explica que formatos irregulares, bordas infiltrativas, microcalcificações e aumento anormal do fluxo sanguíneo são sinais que aumentam a probabilidade de malignidade. Por isso, é importante consultar um médico para realizar um ultrassom, principal exame para identificar características suspeitas.
O laudo costuma seguir a classificação TI-RADS, que orienta quando é necessário realizar punção aspirativa. A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é um exame padrão ouro para esclarecer se o nódulo é benigno ou maligno. Débora Vianna destaca que a PAAF é simples, rápida e praticamente indolor. Seu resultado ajuda a direcionar o tratamento: observação, novos exames ou cirurgia.
É fundamental procurar avaliação especializada assim que surgir um nódulo novo. Débora Vianna reforça que, embora a maioria seja benigna, somente uma consulta com especialista em cabeça e pescoço pode definir o grau de risco e o melhor plano de acompanhamento. “O mais importante é não ignorar a descoberta. Nódulos são comuns, mas cada caso tem sua particularidade. Avaliação precoce evita surpresas e garante um tratamento seguro”, afirma.
Para a cirurgiã, o equilíbrio está em não subestimar nem superdimensionar o problema. Entender os sinais do corpo, realizar exames adequados e manter acompanhamento regular são os passos que garantem tranquilidade e proteção à saúde da tireoide.
Por Sarah Monteiro
Fonte: Portal EdiCase
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