Lucro da Corteva aumenta 55,6% no 1º trimestre, para US$ 652 milhões


A empresa de sementes e agroquímicos Corteva, dos Estados Unidos, obteve lucro de US$ 652 milhões no primeiro trimestre deste ano, disse, na quarta-feira, 7, a companhia, depois do fechamento do mercado financeiro. O resultado representa aumento de 55,6% ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 419 milhões. O lucro por ação passou de US$ 0,60 para US$ 0,95 por ação.

A receita líquida diminuiu 1,67% na mesma comparação, para US$ 4,42 bilhões. As vendas orgânicas, que excluem os efeitos de câmbio e portfólio, cresceram 3%.

Na América do Norte, as vendas líquidas cresceram 6%, atingindo US$ 2,21 bilhões. Já a América Latina teve retração de 14%, com US$ 442 milhões em vendas. Na região Europa, Oriente Médio e África, a queda foi de 7%, para US$ 1,48 bilhão. A região Ásia-Pacífico também recuou, com receita 5% menor, de US$ 288 milhões.

Na divisão de sementes, as vendas líquidas foram de US$ 2,71 bilhões, uma leve queda de 2% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Entretanto, em termos orgânicos, houve crescimento de 2%. A América do Norte teve receita 9% maior, de US$ 1,6 bilhão, enquanto a América Latina teve forte retração de 32% nas vendas, para US$ 185 milhões. A queda na América Latina foi motivada principalmente pela menor área semeada com milho na Argentina, disse a Corteva.

No segmento de proteção de lavouras, a receita líquida ficou em US$ 1,71 bilhão, queda de 2% ante o primeiro trimestre de 2024, mas com crescimento orgânico de 3%. A queda refletiu um impacto desfavorável de 5 pontos porcentuais do câmbio e de 2 pontos porcentuais dos preços, que foi parcialmente compensado por um efeito positivo de 5 pontos porcentuais dos volumes.

A Corteva manteve seu guidance de receita líquida para 2025 em uma faixa de US$ 17,2 bilhões a US$ 17,6 bilhões. A companhia também anunciou que pretende recomprar cerca de US$ 1 bilhão em ações ao longo do ano.

Quanto às perspectivas globais para a agricultura, a Corteva destacou que os fundamentos seguem mistos. Segundo a companhia, a demanda por tecnologia de ponta no campo continua elevada, e a relação estoque/uso de milho está no nível mais baixo em mais de uma década, apesar de rendimentos recordes em 2024.

Mesmo assim, os preços e as margens das culturas em geral estão diminuindo à medida que mudanças na área plantada e incertezas comerciais começam a pressionar os mercados, disse a empresa. Para o mercado global de proteção de lavouras, a Corteva espera estabilidade no ano, com ganhos de volume sendo contrabalançados por pressões negativas sobre os preços.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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