O Chile reconheceu o Estado do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação e livre de peste suína clássica. O reconhecimento consta de declaração conjunta do governo brasileiro e do governo chileno em virtude da visita do presidente do Chile, Gabriel Boric, ao País na última semana. O documento foi divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O reconhecimento vai permitir ao Paraná exportar carne suína para o Chile. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, havia adiantado no início da semana que o anúncio deveria ocorrer ainda na visita de Boric ao Brasil. Trata-se de um pleito antigo da indústria de carnes do Paraná, em especial das cooperativas agroindustriais.
Atualmente, somente a indústria de Santa Catarina pode exportar carne suína para o Chile, em virtude dos protocolos acordados entre os países. A expectativa do governo é que o Paraná passe a exportar a proteína suína para o Chile já no próximo mês, disse Rua ao Broadcast Agro. As indústrias interessadas poderão entrar com pedido de habilitação juntamente ao Ministério da Agricultura, que enviará ao governo chileno a lista de frigoríficos autorizados. Os países adotam o sistema de habilitação de plantas por pré-listing, que dispensa aval da autoridade sanitária chilena a cada indústria autorizada.
De acordo com o MRE, os países também formalizaram a abertura do mercado brasileiro para o mel chileno. Outro ponto que consta na declaração é o avanço no reconhecimento pelo Chile dos Estados do Acre e Rondônia como zonas livres de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica, cujo processo de auditoria foi concluído recentemente.
Brasil e Chile também trataram dos avanços na ampliação do sistema pré-listing para outros produtos, segundo o MRE, e se comprometeram em avançar no acesso sanitário para produtos vegetais. Os países concordaram ainda em trabalhar para a retomada do reconhecimento do estado do Rio Grande do Sul como zona livre de Newcastle e no pronto reconhecimento desse mesmo status para Goiás e Espírito Santo, conforme a declaração conjunta.
O Brasil exportou US$ 2,029 bilhões em produtos agropecuários para o Chile em 2024, sobretudo carnes, segundo dados do Agrostat – sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro. E importou US$ 1,693 bilhão em produtos agropecuários chilenos, em especial, pescados.
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