O marca-passo é um aparelho implantável que tem como objetivo tratar os distúrbios de ritmo do coração. Dessa forma, trata tanto as alterações de ritmo que aceleram o órgão (taquiarritmias) quanto aquelas que diminuem a frequência cardíaca (bradiarritmias).
Segundo o Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores, mais de 300 mil pessoas têm o dispositivo instalado e, a cada ano, aproximadamente 49 mil novos são colocados. Além disso, o uso de marca-passos é mais comum entre homens, com uma idade média de cerca de 70 anos.
Apesar de comum, o uso do marca-passo ainda é cercado por alguns mitos. Por isso, Georgia Guedes da Silva, cardiologista do dr.consulta, esclarece abaixo algumas questões sobre o tema. Confira!
Mito. O paciente com marca-passo pode e deve se movimentar, tomando alguns cuidados, especialmente se não tiver nenhuma outra condição de saúde que atrapalhe. É importante evitar levantar pesos acima de 5 kg com o braço afetado e evitar atividades de impacto, como lutas. O mais aconselhável é conversar com o médico para saber quais atividades físicas são mais indicadas para cada caso.
Verdade. Não é aconselhável usar o colchão magnético, pois ele pode acelerar o desgaste da bateria do aparelho.
Mito. Pode usar o celular normalmente, mas é recomendado que atendam ao telefone no ouvido oposto ao do dispositivo cardíaco. Mantendo uma distância de cerca de 15 cm do aparelho já é seguro.
Verdade. Ao passar pelas portas de segurança em aeroportos ou bancos, é possível que o detector acione um alarme devido ao metal presente no dispositivo cardíaco. Mas é possível passar normalmente avisando o segurança do local ou fazer apresentação da carteirinha de portador de marca-passo com o nome completo.
Mito. A maioria das pessoas que utiliza o dispositivo cardíaco pode dirigir normalmente. Mas, após a cirurgia de implante, é recomendável aguardar cerca de 30 dias antes de voltar a dirigir. Esse período é necessário para garantir que os eletrodos estejam bem fixados e para permitir a recuperação total da área operada.
Verdade. O exame usa correntes elétricas de baixa intensidade para verificar a composição do seu corpo. Essas correntes podem interferir na programação do marca-passo ou até causar um funcionamento temporariamente irregular, principalmente se o aparelho estiver perto do gerador. O aconselhável é consultar o médico antes de realizar o exame.
Mito. Pessoas com marca-passo podem usar o micro-ondas normalmente, sem nenhum tipo de restrição. Porém, é recomendado que não fiquem tão próximas ao aparelho enquanto ele estiver ligado. Vale lembrar que eletrodomésticos não geram nenhum tipo de interferência.
Verdade. O portador do dispositivo pode viajar de avião sem problemas. Desde que sejam feitas as avaliações periódicas do aparelho, realizar viagens tanto de curta quanto longa duração é perfeitamente permitido. É importante sempre andar com a carteirinha de identificação de portador de marca-passo.
Por Hiorran Santos
Fonte: Portal EdiCase
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