Em 08 de agosto comemora-se o Dia Nacional do Combate ao Colesterol, uma data que reforça a importância de manter os seus níveis sob controle e prevenir doenças cardiovasculares. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 40% dos adultos brasileiros têm colesterol alto, e a condição é considerada um fator silencioso de risco, pois raramente causa sintomas, mas pode causar infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações graves.
“O colesterol alto não dá sinais no corpo. Muitas pessoas só descobrem o problema depois de sofrer eventos graves”, destaca o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, fellow da Obesity Society – TOS (USA), presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e palestrante do CBN 2025.
Para manter os níveis de colesterol sob controle, bem como para identificar alterações, é essencial consultar regularmente um médico. “A única forma de detectar alterações é por meio de um exame de sangue”, explica o nutrólogo. Mas, quando elevado, é essencial adotar hábitos de vida mais saudáveis para evitar complicações que podem colocar a saúde em risco. “O tratamento eficaz envolve mudanças no estilo de vida e, quando necessário, o uso de medicamentos”, diz o Prof. Dr. Durval Ribas Filho.
O LDL, popularmente conhecido como “colesterol ruim”, é uma lipoproteína que, quando em excesso, pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas de gordura que dificultam ou até bloqueiam o fluxo sanguíneo. Esse processo aumenta significativamente o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Por outro lado, o HDL, chamado de “colesterol bom”, atua como um agente protetor, ajudando a remover o excesso de LDL da corrente sanguínea e transportando-o de volta ao fígado, onde será eliminado. Manter o equilíbrio entre essas duas frações é fundamental para preservar a saúde do coração e reduzir a mortalidade causada por doenças cardiovasculares.
A alimentação adequada é uma das principais formas de controlar o colesterol. “A adoção de uma dieta baseada no padrão mediterrâneo, rica em fibras, frutas, verduras e gorduras boas, reduz em até 20% o LDL em algumas pessoas”, explica o nutrólogo.
Outros cuidados, conforme o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, incluem:
Além da alimentação, adotar um estilo de vida saudável é indispensável. “No entanto, em muitos casos, somente a mudança nos hábitos não é suficiente, especialmente quando há predisposição genética ou outras comorbidades. Nesses casos, o uso de medicamentos pode ser indicado por um médico, após avaliação individualizada”, finaliza o especialista.
Por Andréa Simões
Fonte: Portal EdiCase
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