O Sistema de Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), administrado pela Sabesp, apresentou variações negativas no armazenamento entre os dias 26 e 27 de agosto. O volume total caiu de 38,2% (742,87 hectômetros cúbicos) para 38,0% (739,16 hm3), refletindo uma redução de 0,2 ponto porcentual.
É o menor volume para a data desde 2015, quando a região sofreu com uma crise hídrica histórica. Em 27 de agosto daquele ano, os reservatórios operaram com apenas 9,4% do volume total.
Todos os sistemas mananciais apresentaram queda no volume. O Sistema Cantareira passou de 35,7% para 35,5%, com uma diminuição em hm3 de 350,40 para 348,40. O Alto Tietê reduziu de 30,3% para 30,1%, com a capacidade passando de 169,60 hm3 para 168,71 hm3.
Guarapiranga cedeu de 54,9% para 54,6%, enquanto o sistema Cotia diminuiu de 59,8% para 59,6%. O Rio Grande teve seu volume mantido em 58,9%. Por sua vez, o Rio Claro caiu de 22,7% para 22,3% e o São Lourenço, de 56,1% para 55,8%.
A pluviometria do dia e do mês seguem reduzidas, abaixo da média histórica. O menor volume diário foi registrado em Rio Grande: 1,6 mm. Na região, a média mensal é de 10,2 mm ante uma média histórica de 48,4 mm.
Diante da baixa pluviometria, a Sabesp anunciou que vai reduzir a pressão na distribuição de água na região metropolitana de São Paulo pelo período de oito horas durante as madrugadas a partir desta quarta-feira, 27.
A redução da pressão na tubulação é válida até que sejam recuperados os níveis dos reservatórios que abastecem a região metropolitana. Os horários de início e fim da operação vão ser definidos pela Sabesp.
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Por: Estadão Conteúdo