Usar o fio dental pode parecer simples, mas alguns erros podem comprometer a saúde da boca. Gengivite, mau hálito e até perda óssea podem surgir quando a limpeza entre os dentes não é feita da forma correta. Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada entre 2013 e 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, apenas 53% da população declara usar escova, pasta e fio dental de forma combinada.
Um levantamento do Datafolha mostra que menos de 20% dos brasileiros utilizam o fio dental todos os dias. A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SB Brasil 2023 revelou que apenas 5,2% dos adultos entre 35 e 44 anos não têm cáries, ou seja, 94,8% dessa faixa etária apresenta algum tipo de lesão cariada. Esses números revelam um cenário preocupante e mostram que o problema muitas vezes está nos detalhes.
“Mesmo sendo uma ferramenta básica, o fio dental costuma ser subutilizado ou usado de forma incorreta”, explica o dentista Paulo Augusto Yanase, da rede Oral Sin. Segundo ele, quem faz o movimento errado, não alcança o espaço interdental com o fio dental. Assim, o uso irregular não oferece o benefício completo.
A seguir, o especialista aponta os 4 erros mais comuns no uso do fio dental e como evitá-los. Confira!
Muita gente apenas “passa” o fio rapidamente, sem contornar o dente. O correto é formar um “C” ao redor de cada dente e deslizar suavemente para cima e para baixo, alcançando também a margem gengival.
A irregularidade é um dos maiores problemas. “Se o fio só aparece de vez em quando, ele deixa de cumprir o papel de remover o biofilme onde a escova não alcança. Esse acúmulo de bactérias é o que causa gengivite e mau hálito”, alerta Paulo Augusto Yanase.
O fio dental deve limpar também a área da gengiva. “É nessa região que o biofilme se acumula e, se não for removido, pode evoluir para inflamações mais sérias. O ideal é contornar delicadamente a gengiva, sem forçar”, explica o dentista.
A pressa é uma inimiga da saúde bucal. “O ideal é usar o fio diariamente, preferencialmente à noite, após a escovação. Esse é o momento em que removemos o que ficou acumulado durante o dia”, recomenda Paulo Augusto Yanase.
Para o dentista, o segredo é transformar o uso do fio dental em um hábito automático, tão natural quanto escovar os dentes. “Quando usamos corretamente o fio dental, estamos removendo o biofilme onde a escova não alcança e isso faz toda a diferença para evitarmos doenças bucais silenciosas, que muitas vezes só aparecem quando já há dor ou perda de estrutura dentária”, destaca.
Mais do que uma questão estética, Paulo Augusto Yanase lembra que cuidar bem dos dentes é cuidar da saúde como um todo. “Fazer do fio dental um hábito diário não é um luxo — é parte essencial de um cuidado que respeita o sorriso e o bem-estar integral”, reforça.
Por Ruhama Rocha
Fonte: Portal EdiCase
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