Verstappen admite McLaren melhor; Leclerc aposta em pódio com sacrifício estratégico na Espanha


Max Verstappen terá que lidar com uma posição incomum para quem costuma largar à frente: o terceiro lugar no grid para o GP da Espanha, marcado para este domingo às 10h (de Brasília). A pole ficou com Oscar Piastri, da McLaren, seguido pelo companheiro de equipe Lando Norris. O holandês da Red Bull reconheceu a superioridade dos rivais ao longo do fim de semana e evitou lamentações.

“Não estivemos bem durante todo o fim de semana em comparação com eles (McLaren)”, admitiu Verstappen. “Tivemos um bom desempenho”, ponderou. Apesar da distância para a pole, o tricampeão destacou o esforço para extrair o máximo do carro. “O terceiro lugar é onde mais ou menos deveríamos estar. É divertido. Estou extraindo tudo do carro.”

Mesmo com ajustes feitos após a sexta-feira, Verstappen entende que o pacote atual da Red Bull não foi suficiente para desafiar os carros de laranja papaya em Barcelona. “Fizemos algumas mudanças finais no carro, mas não foi o suficiente para brigar pela pole, mas está tudo bem. Eles serão difíceis de vencer, mas veremos o que podemos fazer.”

A situação é ainda mais desafiadora para seu companheiro de equipe, Yuki Tsunoda. O japonês largará da última posição no grid, sem conseguir encaixar uma volta competitiva na classificação.

Do lado da Ferrari, Charles Leclerc também terá uma prova de recuperação. O monegasco parte apenas da sétima posição, mas garantiu que a escolha estratégica foi deliberada. “Eu não tinha mais pneus. Acho que fomos um dos únicos carros a ter apenas quatro jogos novos de pneus macios durante toda a classificação.”

Segundo Leclerc, o plano inicial da equipe previa cinco jogos, mas ele optou por preservar compostos para a corrida. “Todos os outros ao nosso redor tinham cinco pneus macios novos. Já sabia que seria difícil e queria usar apenas três, o que tornou nossa vida muito mais difícil. Assumo a responsabilidade por isso, porque a equipe quis de forma diferente, mas estou muito feliz com a minha escolha.”

Mesmo com a posição desfavorável, Leclerc foi claro: espera colher os frutos na corrida. “Eu me sacrifiquei hoje e espero ser recompensado amanhã. Se isso não acontecer, a culpa é minha.” E quando questionado sobre a meta para domingo, foi direto e ambicioso: “O pódio. Acho que o ritmo de corrida é forte, depende do quanto vamos ultrapassar.”

A Ferrari ainda teve Lewis Hamilton, parceiro de Leclerc na equipe italiana, em uma posição mais avançada. O britânico larga em quinto e também pode ser uma peça importante na estratégia da escuderia italiana.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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