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Vera Fischer relata momento sensível antes da morte do ex-marido Perry Salles, no ‘Sem Censura’


Vera Fischer esteve na estreia da nova temporada do Sem Censura, com Cissa Guimarães, que foi ao ar nesta segunda, 7. A atriz contou sobre um momento sensível que viveu antes da morte do ex-marido Perry Salles, em 2009. Viviane Mosé e Mary Del Priore também participaram do episódio do programa da TV Brasil.

“Eu não conseguia chorar, porque tinha que estar ‘feliz’. Ele tinha uma namorada que ficava choramingando. Aí foi quando comecei a fazer análise”, disse, sobre a importância da psicoterapia.

Perry Salles tinha câncer no pulmão e morreu em 2009. Eles foram casados por 16 anos, mas estavam separados durante o diagnóstico.

Vera relatou que, durante a terapia, presenciou um momento sensível em que sua psiquiatra chorou. “Ela me salvou. Eu pude chorar, pude sentir, pude ser feliz, triste. Ela me organizou”, disse também.

Vera Fischer conta história que inventou sobre os Beatles na infância

Em outro momento mais descontraído, a atriz também falou sobre sua infância. Ela contou um caso em que foi “punida” na escola por escrever uma história com os Beatles que envolvia uma “noite de sexo, drogas e rock n’roll” com a banda.

Bem humorada, ela, que é natural de Blumenau, Santa Catarina, relatou: “Sempre fui muito curiosa. Meus pais eram protestantes luteranos, mas a melhor escola para meninas em Blumenau era o Colégio Sagrado da Família, de freiras. Então eu fui colocada lá. Eu adorava as freiras e elas me adoravam.”

“Eu resolvi escrever uma história de ‘Uma Visita a Londres’. Eu tinha duas amigas que também eram beatlemaníacas, a Helen e a Glória. A gente cantava parabéns para o Paul McCartney, fazia bolo e cantava”, prosseguiu a atriz.

Ela continuou: “Mas aí eu escrevi no caderno de escola que tínhamos ido para Londres, encontrado os Beatles, ido a Liverpool, conhecido e ido ao show deles. Depois, a gente foi todo mundo para o hotel, tomado LSD, muita droga. A gente transou, transava com todo mundo, era uma felicidade brutal.”

“Tinha uma escola de padres dos garotos, e botei o nome de alguns deles. Esse livro ia de carteira em carteira em Blumenau. A história era essa. As meninas queriam ler, era um escândalo aquilo”.

A atriz concluiu: “Claro que as freiras pegaram. Leram aquilo, chamaram meus pais. Pareciam uns doze pinguins na sala, com meus pais [de olhos] esbugalhados: ‘Minha filha, como assim? Com drogas, sexo, você nem sabe o que é isso’. Falei: ‘Mãe, eu leio. Eu sei que isso é moderno. Não sei se eles fazem ou não, mas eu quis participar. Eu quis chamar atenção pros Beatles. Porque eu sou moderna. Eu sou moderna'”.



Por:Estadão Conteúdo

Estadão

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