Em tempos de aceleração, telas e ambientes fechados, o simples ato de caminhar à beira-mar ou apreciar uma paisagem natural pode ser mais terapêutico do que se imagina. Além de proporcionar descanso, o contato com a natureza, especialmente com o mar, tem sido reconhecido por especialistas como um importante aliado na redução de sintomas de ansiedade, estresse e depressão.
De acordo com Rosane Maria Aguiar, psicóloga e coordenadora do curso na Faculdade Anhanguera, a exposição a ambientes naturais está diretamente ligada à regulação emocional e ao bem-estar mental. “Estudos mostram que o som das ondas, a brisa marítima e o contato visual com paisagens naturais provocam respostas fisiológicas no cérebro que reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e ativam regiões associadas ao relaxamento”, explica.
A coordenadora destaca que estar em meio à natureza ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável por funções como redução da frequência cardíaca, melhora da respiração e sensação de tranquilidade. Além disso, a luz solar é fonte natural de vitamina D, que também influencia a produção de serotonina, neurotransmissor essencial na regulação do humor.
“O mar tem um efeito quase meditativo. O movimento das ondas e a amplitude do horizonte ajudam a reorganizar pensamentos, aliviar a sobrecarga mental e favorecer a introspecção. É como se o ambiente nos ensinasse a desacelerar”, afirma Rosane Maria Aguiar.
E não é preciso morar no litoral para sentir esses efeitos. Passeios em parques, áreas verdes, trilhas e até cuidados com plantas já são suficientes para melhorar a qualidade de vida emocional. “A natureza nos tira do automático. Estar ao ar livre promove presença e conexão com o aqui e o agora, algo essencial para pessoas com ansiedade e sintomas depressivos”, complementa a psicóloga.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, e mais de 260 milhões enfrentam transtornos de ansiedade. No Brasil, país que lidera o ranking de ansiedade na América Latina, incluir momentos de pausa e contato com a natureza pode ser uma estratégia complementar valiosa no cuidado à saúde mental.
Rosane Maria Aguiar reforça que essas práticas não substituem o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico quando necessário, mas podem atuar como ações preventivas ou coadjuvantes ao tratamento.
“Incluir hábitos simples, como caminhar ao ar livre, ouvir o som da natureza ou simplesmente parar por alguns minutos para respirar em um espaço verde, pode trazer efeitos reais para o humor e a clareza mental. O ambiente externo impacta diretamente o nosso mundo interno”. Afirma a psicóloga.
Por Deiwerson Damasceno dos Santos
Fonte: Portal EdiCase
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