Insatisfação com a rotina, busca por propósito, esgotamento emocional ou vontade de começar do zero. São muitos os motivos que levam alguém a desejar uma mudança de rumo na vida profissional, e essa vontade tem ganhado força no Brasil.
Uma pesquisa da consultoria Aon, por exemplo, revelou que 68% dos profissionais no país estão em processo de mudança ou pretendem trocar de emprego ainda em 2025. Já um levantamento da Catho aponta que 42% dos trabalhadores planejam mudar de carreira neste ano, impulsionados principalmente pela busca por mais qualidade de vida, mencionada por 42,7% dos entrevistados.
Segundo a pesquisa, a insatisfação com o ritmo acelerado, a ausência de reconhecimento, a falta de perspectivas de crescimento e a necessidade de ambientes de trabalho mais saudáveis também estão entre os principais motivos. Os dados mostram que a transição de carreira tem deixado de ser exceção e se tornado um movimento cada vez mais comum e, para que ela aconteça de forma leve e bem-sucedida, é essencial planejamento e clareza de propósito.
De acordo com Rennan Vilar, diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, os motivos para a transição de carreira são diversos e muitas vezes combinam fatores emocionais e racionais. “Algumas pessoas chegam a um ponto em que sentem que sua trajetória profissional já não está mais conectada com seus valores ou estilo de vida. Outras identificam que não estão evoluindo, que perderam o brilho no olhar ou simplesmente querem explorar novos interesses”, explica.
No entanto, ele alerta que nem todo impulso de mudança representa um desejo real de transição. “É importante distinguir momentos de frustração pontual de uma insatisfação profunda e contínua. Por isso, a autorreflexão e o acompanhamento de um mentor podem ser grandes aliados nesse processo”, reforça.
Para que a mudança de carreira seja planejada e minimize riscos, Rennan Vilar lista alguns passos práticos:
“Transição de carreira não deve ser um salto no escuro. É preciso que seja um movimento estratégico e, quando bem planejado, pode ser extremamente enriquecedor e transformador”, destaca o especialista.
Para o diretor de Pessoas e Cultura, o autoconhecimento é um dos pilares mais importantes da mudança profissional. “É preciso entender seus valores, motivações, talentos e o que te realiza no trabalho. Quando há alinhamento entre quem você é e o que você faz, as chances de sucesso e satisfação são muito maiores”, explica.
Rennan Vilar destaca também a importância de avaliar se o novo caminho está coerente com os objetivos de longo prazo. “Muitas vezes, o desejo de mudar pode vir de uma insatisfação momentânea. Por isso, olhar para dentro é essencial”.
O medo é um sentimento comum em qualquer processo de transformação, principalmente quando envolve a carreira. Para quem sente insegurança, Rennan Vilar aconselha o desenvolvimento de algumas competências comportamentais:
“É normal ter receios, mas eles não devem paralisar. Quando a mudança é bem pensada, ela pode abrir portas para um novo ciclo cheio de significado e crescimento“, conclui o executivo.
Por Nayara Campos
Fonte: Portal EdiCase
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