Recentemente, a influenciadora Virgínia Fonseca gerou debate nas redes sociais ao afirmar que seu filho caçula teria “um mês para falar”. A declaração resultou questionamentos entre os seguidores sobre os marcos do desenvolvimento infantil, principalmente sobre atrasos na fala.
Para especialistas, cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento. No entanto, além da fala, existem outros parâmetros que ajudam pais e profissionais de saúde a acompanharem o progresso da comunicação da criança, como sorrisos, balbucios e respostas sonoras.
“É essencial observar não apenas quando a criança começa a falar, mas todo o conjunto de sinais de desenvolvimento comunicativo e de linguagem”, explica a fonoaudióloga Letícia Sena. Segundo ela, atrasos podem estar ligados a diferentes fatores — desde questões transitórias até condições como transtornos de linguagem, autismo ou síndromes genéticas.
“Estar atento precocemente faz toda a diferença. O cérebro da criança na primeira infância está em pleno desenvolvimento, criando conexões que serão fortalecidas ou descartadas nas chamadas podas neurais. Se essas conexões não forem bem estimuladas, a criança pode passar por etapas cruciais sem ter consolidado habilidades importantes”, alerta a profissional.
Veja marcos importantes no desenvolvimento da fala da criança conforme a idade:
Ausência de palavras aos 16 meses, dificuldade de formar frases de duas palavras aos 2 anos, ou fala ainda pouco compreensível aos 3 anos, são sinais de alerta, indicando a necessidade de procurar ajuda profissional.
Segundo Letícia Sena, os pais são peças fundamentais no processo de desenvolvimento da fala das crianças. Brincadeiras, leituras, músicas e tempo de qualidade estimulam a comunicação de forma natural. “Respeitar o tempo da criança não significa ignorar sinais de alerta. O equilíbrio é fundamental: nem tudo é motivo para preocupação, mas dúvidas devem sempre ser investigadas por um profissional”, orienta.
Para ela, em um mundo cada vez mais acelerado, o maior desafio é encontrar espaço na rotina para se conectar com os filhos. “Não é preciso muito: 20 a 30 minutos de atenção de qualidade por dia já fazem diferença enorme. Cada semente de tempo que plantamos hoje se transforma em uma árvore no desenvolvimento saudável da criança”, conclui.
Por Evelyn Guimarães
Fonte: Portal EdiCase
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