O jogo entre Corinthians x Athletico-PR nesta quarta-feira, que definiu o time paulista como um dos semifinalistas da Copa do Brasil, teve dois lances que precisaram ser checados ou revertidos pelo árbitro de vídeo (VAR) na Neo Química Arena. Na reta final do segundo tempo pela partida de volta da competição, depois de o juiz Davi de Oliveira Lacerda (ES) assinalar a penalidade máxima para os paranaenses em toque na mão do lateral-direito Matheuzinho, Diego Pombo Lopez, no VAR, recomendou a análise do lance na cabine pelo árbitro de campo.
Com as câmeras disponíveis, não foi possível definir, com certeza, que a infração foi cometida dentro ou fora da área. No VAR, Lopez chegou a afirmar que o lance era “inconclusivo” e recomendou a análise por Lacerda, com base em um “sentimento” e percepção de que o braço estaria fora da área após o cruzamento de Léo Derick, pela ponta esquerda.
“Davi, a situação é muito fina, preciso que você venha aqui me ajudar a avaliar. O lance não é conclusivo”, disse o VAR. “Tenho o sentimento de que está fora, está bom? Mas é sentimento”, concluiu. Na sequência, o árbitro em campo rebateu o companheiro de profissão. “Não, a gente não trabalha com sentimento, a gente vai trabalhar com imagem”, afirmou.
“Exatamente”, respondeu Lopez. Durante a análise das imagens, o árbitro da partida chegou a reclamar da falta de opções de câmera para o lance. No VAR, antes de recomendar a análise do lance em campo, os operadores de vídeo também enfrentaram o mesmo problema, sem ter à disposição um ângulo aéreo – com um drone – ou que estivesse perpendicular à bola e paralelo às laterais.
Davi analisou três câmeras, em pouco menos de um minuto na cabine, e manteve a decisão em campo de pênalti para o Athletico-PR. “Não tenho ângulo conclusivo, tenho a marcação de campo. Eu vou manter a decisão de campo”, concluiu.
Na sequência, com o pênalti confirmado, Hugo Souza defendeu a cobrança de Gastón Benavídez. Foi a oitava defesa do goleiro em penalidades máximas desde que chegou ao Corinthians. Além deste lance, o Athletico-PR também teve um gol anulado, após análise do VAR, com falta na origem da jogada sobre Maycon.
“Aqui, sim, tem um contato nas costas que é claramente falta no adversário. Eu te recomendo a revisão por um tranco nas costas. Após isso, o jogador de branco (Corinthians) perde a possibilidade de disputar a bola”, diz o VAR.
Na próxima fase, o Corinthians enfrenta o vencedor do confronto entre Cruzeiro e Atlético-MG, que será definido nesta quinta-feira, 11. Será a quarta vez consecutiva em que o Corinthians chega a esta fase da competição e o time também busca seu quarto título de Copa do Brasil – o último ocorreu em 2009, com Ronaldo Fenômeno como referência no elenco.
Por: Estadão Conteúdo
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