O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, reforçou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é o candidato do partido à Presidência da República, mas abriu espaço para que ele seja substituído. Nas palavras de Valdemar, porém, apenas Bolsonaro é quem dirá quem será seu substituto nas eleições presidenciais do próximo ano.
O dirigente afirmou ainda que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) terá o apoio para ser candidato ao Senado em Santa Catarina ou em “qualquer Estado que desejar”.
“Nosso candidato a presidente da República é Jair Bolsonaro ou quem ele, e só ele, escolher. E quanto ao Carlos Bolsonaro, seguimos firmes em sua candidatura ao Senado por Santa Catarina, ou (em) qualquer Estado que desejar”, afirmou Valdemar em publicação no X.
A declaração ocorre em meio a intensificação de movimentações sobre quem vai herdar os eleitores do ex-presidente, que segue inelegível até 2030 por duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por golpe de Estado na próxima terça-feira, 2.
Nesta terça-feira, 26, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou pela primeira vez que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será seu adversário nas eleições de 2026. Como mostrou o Estadão, o próprio governador mudou o discurso e, internamente, admite disputar o Planalto.
O nome de Tarcísio como candidato da direita também tem sido endossado publicamente nos últimos dias. Nesta segunda-feira, 25, o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), citou o governador do seu partido como possibilidade de ser o nome da sigla na disputa pela Presidência. No mesmo dia, Valdemar afirmou que caso concorra, Tarcísio deve ir para o PL.
Sobre a candidatura de Carlos ao Senado, como mostrou a Coluna do Estadão, o PL mapeia novas opções para o vereador disputar uma vaga em 2026, diante de resistências locais em Santa Catarina. Em julho, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), negou existência de um acordo com o ex-presidente sobre o vereador disputar uma cadeira no Legislativo federal pelo Estado.
O assunto deve ser tratado nesta quinta-feira, 28, durante visita do presidente do partido a Bolsonaro, em prisão domiciliar.
No momento, estão no radar os Estados de São Paulo, diante a permanência de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, e Roraima, Estado com predominância bolsonarista.
Carlos reagiu à publicação da Coluna, negando haver qualquer impasse e afirmando que não se deixará “intimidar”, sem dar mais detalhes. Eduardo, indiciado junto com Bolsonaro por tramar com autoridades americanas contra o Brasil para favorecer o pai no julgamento, também tem elevado o tom e criticado a provável substituição do pai.
Nesta terça-feira, 26, o deputado afirmou, sem citar Tarcísio, que “se houver necessidade de substituir JB, isso não será feito pela força nem com base em chantagem”.
Por: Estadão Conteúdo
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