O New York Cosmos está de volta ao futebol profissional. A lendária equipe dos Estados Unidos, a última da carreira de Pelé, foi oficialmente anunciada nesta quinta-feira como a mais nova integrante da USL League One, terceira divisão do país, a partir da temporada de 2026. O projeto é liderado por um novo grupo de investidores, que adquiriu os direitos do clube e parte da participação do empresário ítalo-americano Rocco Commisso, atual dono da Fiorentina.
O retorno marca mais uma tentativa de reativar o legado esportivo dos Cosmos, que viveram seus dias de glória há quase 50 anos, quando craques como Pelé, Franz Beckenbauer, Carlos Alberto Torres e Giorgio Chinaglia levaram multidões aos estádios e colocaram o futebol em evidência nos Estados Unidos. Ícones do esporte mundial, esses nomes transformaram o time em fenômeno midiático e referência de uma era. “Estamos, de certa forma, revivendo tudo isso novamente”, disse Erik Stover, um dos novos coproprietários do clube, ao The Athletic.
Stover é um nome conhecido da torcida. Ele foi dirigente dos Cosmos entre 2012 e 2017, durante o período em que o clube dominou a segunda encarnação da NASL (North American Soccer League), conquistando três títulos e mantendo-se entre os protagonistas da liga. “Os Cosmos têm contado uma história cheia de reviravoltas ao longo das décadas”, afirmou. Agora, o desafio é construir um caminho sustentável dentro da USL, liga com calendário regular e estrutura mais estável do que as tentativas anteriores.
Desde o fim da NASL, em 2017, os Cosmos disputaram apenas quatro partidas oficiais – todas em 2020, durante a pandemia. A equipe virou mais marca nostálgica do que clube ativo, com apelo entre colecionadores, mas distante do torcedor que acompanha o futebol no dia a dia. A nova fase busca mudar isso, com jogos sediados em Nova Jersey e foco em um público renovado, ainda que resgatando símbolos do passado, como o escudo usado por Pelé e Beckenbauer nos anos 1970, quando o time passou a atuar no Giants Stadium e retirou o “New York” do nome, virando apenas “Cosmos”.
Essa não é a primeira tentativa de renascimento. O clube foi reativado em 2010 com grande expectativa, atraiu estrelas como Raúl e Marcos Senna, e até empilhou conquistas na NASL. Mas o projeto não resistiu à instabilidade da liga, e o investimento acabou sendo engavetado. O novo grupo aposta em mais estrutura e menos dependência de nomes midiáticos, embora a conexão com a história continue sendo parte central do projeto..
Por: Estadão Conteúdo
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