Trump defende uso das Forças Armadas em cidades americanas durante reunião com generais


Por Redação O Estado de S. Paulo – 30/09/2025 16:11

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que as Forças Armadas dos Estados Unidos usem as cidades americanas como “campos de treinamento”. O republicano participou de uma reunião ao lado do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, com mais de 800 dos principais oficiais dos EUA, em uma base militar na Virgínia.

A reunião atraiu os comandantes militares dos EUA de diversos lugares do mundo. Trump fez um discurso prolixo, com críticas ao ex-presidente Joe Biden e uma série de questionamentos relacionados a gênero e cultura.

“Estou entusiasmado por estar aqui esta manhã para me dirigir à liderança sênior do que é novamente conhecido em todo o mundo como o Departamento de Guerra”, disse Trump, mencionando o novo nome do departamento, apesar de o Congresso ainda não ter aprovado a mudança.

O republicano destacou que sugeriu a Hegseth o uso de cidades americanas como campos de treinamento para a Guarda Nacional. “Eu disse que deveríamos usar algumas dessas cidades perigosas para treinar os soldados”.

O presidente americano antecipou que irá enviar a Guarda Nacional para Chicago e pode enviar soldados para outras cidades que estão sob comando democrata para “para manter a ordem doméstica e a paz.”

Embora Trump tenha frequentemente atacado cidades e Estados democratas, foi a primeira vez que ele se dirigiu diretamente a líderes militares e disse a eles que as Forças Armadas seriam “uma parte importante” da “guerra interna” em cidades como São Francisco, Chicago, Nova York e Los Angeles.

“Nós trouxemos de volta o princípio fundamental de que defender a pátria é a prioridade mais importante e primeira do militar. É isso,” disse Trump.

O republicano questionou a necessidade de manter bases americanas fora dos EUA. “Só nas últimas décadas que os políticos de alguma forma passaram a acreditar que nosso trabalho é policiar os confins do Quênia e da Somália, enquanto os EUA estão sob uma invasão interna”.

Trump disse que é mais difícil enfrentar a “invasão interna” porque os “inimigos” dos EUA não estão usando um uniforme específico. “Essas pessoas não têm uniformes, mas estamos sob invasão de dentro, e estamos parando isso rapidamente.”

Apesar da retórica e Trump, a entrada de imigrantes ilegais nos EUA caiu sensivelmente desde antes da posse.

O presidente dos EUA também elogiou uma ordem executiva assinada por ele que fornece treinamento para uma “força de reação rápida” para conter distúrbios civis. “Essa medida foi importante para lidarmos com nossos inimigos internos, antes que isso saia de controle”.

*Com Agências Internacionais.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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