Crystal Palace e Nottingham Forest entraram em campo, neste domingo, em clima de tensão e sob forte esquema de segurança no estádio Selhurst Park, no sul de Londres, pela segunda rodada da Premier League. O empate por 1 a 1 ficou em segundo plano em meio aos protestos e cânticos dos torcedores do time da casa contra dirigentes dos dois clubes e da Uefa, entidade que regula o futebol europeu.
No início do mês, logo após conquistar a Supercopa da Inglaterra sobre o Liverpool, o Palace foi rebaixado da Liga Europa, cuja vaga havia sido adquirida com a conquista da Copa da Inglaterra, para a Liga Conferência, espécie de terceira divisão do continente, por violar uma regra da Uefa de “propriedade multiclube”. Até junho, a equipe pertencia ao empresário John Textor, que também é gestor do Botafogo, do Lyon, da França, e do Molenbeek, da Bélgica.
O principal beneficiado pela decisão foi o Nottingham Forest, que herdou a vaga na Liga Europa. Os torcedores creditam a mudança à influência do dono do clube adversário, Evangelos Marinakis, na Uefa. Assim, os torcedores do Crystal Palace cantaram e exibiram uma faixa, no primeiro tempo, mostrando toda a animosidade em relação ao investidor grego.
Na imagem, Marinakis segura uma mala de dinheiro em uma das mãos e com a outra aponta uma arma para a cabeça do meia Gibbs-White, que recusou propostas de gigantes ingleses para renovar com o Forest. “O senhor Marinakis não está envolvido em chantagem, manipulação de resultados, tráfico de drogas ou corrupção”, diz o atleta na bandeira – o empresário grego já foi investigado por tráfico de drogas e fraudes financeiras. No fundo, John Textor aparece vestido de palhaço.
Segundo o jornal The Athletic, braço esportivo do The New York Times, a FA já investiga o episódio. Esta não é a primeira vez que as faixas dos torcedores do Crystal Palace provocam polêmica. Em 2021, em uma partida contra o Newcastle, eles exibiram uma imagem de um saudita, representando os novos donos do time adversário, prestes a decapitar uma ave pega, símbolo do clube visitante, com uma lista de crimes pelos quais o regime saudita era acusado por organizações de direitos humanos, em protesto pela aquisição. A Polícia Metropolitana de Croydon abriu investigação por possível crime racismo.
Por: Estadão Conteúdo
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