O São Paulo apresentou nesta terça-feira o zagueiro Rafael Tolói, que retorna ao clube após uma década no futebol italiano. Aos 34 anos, o defensor chega em um momento de grande exigência para o elenco, que disputa simultaneamente o Campeonato Brasileiro e a Libertadores. A contratação atende a uma demanda clara do setor defensivo e carrega também o simbolismo de trazer de volta um jogador identificado com a história recente do clube.
Em sua fala inicial, Tolói ressaltou o período de preparação física desde o acerto com o time tricolor. Para ele, as semanas de trabalho no CT da Barra Funda foram essenciais para readquirir ritmo e se colocar à disposição já para os próximos jogos. “No período antes de acertar com o São Paulo eu estava treinando, mantive a parte aeróbica. As semanas de trabalho foram importantes e, com a tecnologia que temos hoje, pude acompanhar meu rendimento em comparação ao elenco.”
O zagueiro comentou ainda a adaptação ao modelo utilizado por Hernán Crespo, que frequentemente escala a equipe com três defensores. “Na Atalanta eu joguei a maioria dos jogos pela direita, que é onde me sinto mais à vontade. A conversa com o Crespo foi bacana, porque fiz um bom treinamento e ele me elogiou bastante. Valeu a pena o período que treinei sozinho, mas essas semanas aqui no grupo foram essenciais.”
Com longa passagem pela Itália, onde foi capitão da Atalanta, Tolói destacou a forma como pretende exercer liderança no São Paulo. “Minha principal liderança sempre foi no dia a dia, no trabalho. Nunca fui o cara de ficar falando várias belas coisas para motivar. A motivação está em nós, em defender um time como esse, em vestir uma camisa tão pesada como essa.”
A negociação com o São Paulo foi rápida e, segundo o zagueiro, marcada pelo desejo de voltar ao Morumbi. “O sonho de todo atleta é jogar num clube como o São Paulo e estou tendo a oportunidade de ter a segunda passagem. Fiquei honrado com a intenção de me contratarem. Não pensei duas vezes em voltar, a negociação foi rápida ao contrário do que falaram.”
Tolói também lembrou que chegou a receber sondagens de outros clubes, mas que a ligação com o São Paulo pesou na decisão. “Fiquei dez anos na Atalanta e senti que era hora de mudança. Teve interesse de outros clubes, mas nenhuma procura oficial. Quando o São Paulo me procurou, tive uma vontade muito grande de voltar, pelos momentos que vivi aqui. Não sou mais o menino de antes, tenho dois filhos e uma boa experiência na Europa.”
O zagueiro mostrou consciência da responsabilidade em meio ao calendário apertado. Para ele, o grupo tem qualidade para enfrentar as duas frentes. “Sabemos da importância para o torcedor pela história que o clube tem na Libertadores, mas o Brasileirão é importante, é o que te leva para a competição. Temos um grupo muito bom, muito unido, e precisamos estar preparados para todos os jogos.”
A recepção calorosa no CT foi outro ponto destacado pelo defensor, que fez questão de citar nomes e estrutura. “Foi muito especial. O Muricy, que é uma grande pessoa e ídolo do clube, me recebeu muito bem, assim como todos aqui. Isso me deixa mais motivado. A estrutura melhorou, a academia, o Reffis que sempre foi referência. Já foi especial acompanhar o jogo da Libertadores logo que cheguei. Estou feliz e motivado para ajudar meus companheiros.”
Por: Estadão Conteúdo
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