‘tínhamos uma vida pela frente, cheia de planos’, diz viúva de policial morto em operação


Por Redação O Estado de S. Paulo – 29/10/2025 10:30

A viúva do policial civil Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, lotado no 39ª DP (Pavuna) – morto em confronto na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio – prestou uma homenagem ao marido nas redes sociais nesta quarta-feira, 29. Ele estava há apenas dois meses na instituição.

Em uma publicação, a mulher de Velloso compartilhou uma foto dos dois com a filha e disse que ele “partiu cumprindo sua missão de proteger a sociedade” e que tinham “uma vida inteira pela frente, cheia de planos que agora se transformam em saudade”.

“Sua dedicação como policial civil era a prova do seu coração corajoso. Você partiu cumprindo sua missão de proteger a sociedade, e isso é um legado de bravura que jamais será esquecido. Você era um homem de princípios, de fibra e de uma coragem que inspirava a todos. Mas o que mais me conforta é saber a pessoa que você era dentro de casa. Você foi o melhor pai que nossa filha poderia ter. O pai carinhoso, presente, que ensinava com paciência, que brincava com a energia de uma criança, e que a olhava com um orgulho que iluminava seu rosto. Ela era seu mundo, seu maior amor, e em cada gesto seu ela sentiu isso. Olho para ela, e vejo a sua luz, o seu sorriso, a sua força”, escreveu.

A viúva relembra que os dois se conheceram aos 15 anos e que estavam juntos desde então: “Você foi o meu primeiro e único grande amor, o melhor amigo, o marido que me fazia sentir a mulher mais amada e segura do mundo”.

“Foram 17 anos de caminhada lado a lado, desde que éramos apenas dois adolescentes de 15 anos. 17 anos construindo nosso mundo, nosso ninho. Tínhamos uma vida inteira pela frente, cheia de planos que agora se transformam em saudade”, completou.

A megaoperação deflagrada pelas policias Civil e Militar do Estado do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho (CV) deixou 64 mortos, incluindo quatro policiais, segundo números oficiais. A operação, considerada a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro, mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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