O presidente do Federal Reserve (Fed) da distrital de Richmond, Tom Barkin, afirmou que a direção da política monetária pelo Banco Central americano está sendo traçada debaixo de uma densa névoa e, por, isso as autoridades devem enfrentar o quadro cuidadosamente e lentamente.
“Com toda essa mudança, uma névoa densa caiu. Não é um tipo de névoa do dia a dia e ‘difícil de prever’. É um tipo de névoa ‘visibilidade zero, encoste e ligue os piscas'”, disse Barkin em comentários preparados para a sua palestra na Universidade Washington e Lee, no estado da Virgínia, nesta quinta-feira.
Se assumirmos uma tarifa eventual de 20% sobre a China e uma tarifa de 25% sobre o México, Canadá e produtos de alumínio e aço, a taxa média de tarifa aumentaria quase quatro vezes mais do que em 2018 nos EUA, disse Barkin. “No contexto da alta inflação recente, pode-se imaginar um impacto maior nos preços”, ainda que ninguém saiba como serão estabelecidas as taxas de tarifa ou como os países, empresas e consumidores afetados responderão.
O dirigente citou que as empresas estão vivenciando essas condições sem recuarem, mas também não estão avançando. “Também estamos vendo sinais de cautela dos consumidores”, afirmou.
“Por enquanto, uma queda no sentimento motivada pela incerteza parece que pode acalmar a demanda. A perspectiva quando a névoa se dissipar dependerá em parte de quanto tempo ela durará”, declarou.
Para Barkin, com mercado de trabalho ainda sólido e a inflação ainda acima da meta, a postura moderadamente restritiva do Fed é um bom lugar para estar. Porém, se as condições mudarem, o dirigente disse que as autoridades estão bem posicionadas para fazer ajustes.
Barkin notou ainda que os cortes de impostos previstos pelo governo têm potencial de aumentar o crescimento e pressionar a inflação para cima.
Por outro lado, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) anunciar planos para aumentar a oferta, e diante de sinais de que a demanda global parece provavelmente enfraquecer como resultado dos eventos na esfera comercial, a energia será desinflacionária. “Mas sabemos que a situação pode mudar abruptamente”, ressaltou.
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