Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando, candidatos de todo o país intensificam os estudos, e uma atenção especial ao repertório de atualidades pode fazer toda a diferença na prova. Para além do conteúdo programático das disciplinas, a prova valoriza a análise crítica e a conexão com o mundo real.
A professora do curso de comunicação da Faculdade Anhanguera, Lislei Carrilo, explica que estar bem-informado pode ajudar não só nas questões objetivas de diversas áreas, mas também na redação, que tradicionalmente aborda temas sociais de grande relevância.
“O Enem busca avaliar o pensamento crítico do estudante, ou seja, como a pessoa se posiciona diante de questões atuais e estruturais do país. Ter bagagem sobre os acontecimentos recentes ajuda muito na construção de argumentos sólidos e coerentes”, destaca.
Segundo a professora, cinco temas de atualidades devem estar no radar dos estudantes em 2025. Confira a seguir!
As mudanças climáticas já afetam o cotidiano e exigem atenção dos estudantes. “As consequências das mudanças climáticas estão cada vez mais visíveis e preocupantes. Eventos extremos, como enchentes no Sul e secas no Norte do país, devem ser observados com atenção, especialmente em temas relacionados à desigualdade ambiental”, orienta a professora Lislei Carrilo.
O avanço da inteligência artificial e o uso ético da tecnologia também devem aparecer nas provas. “Discutir os limites entre inovação e privacidade, os impactos no trabalho humano e a influência dos algoritmos nas redes são debates muito atuais”, completa.
Questões ligadas à inclusão de minorias sociais, combate ao racismo, desigualdade de gênero e direitos da população LGBTQIA+ seguem como assuntos recorrentes. “São temas que têm aparecido com frequência no Enem, especialmente ligados à cidadania e ao papel do Estado”, explica.
A pandemia intensificou os desafios ligados à saúde emocional e à rotina social. “A pandemia deixou marcas profundas, especialmente na juventude. Questões sobre saúde emocional, acesso à saúde pública e os efeitos da desinformação podem ser cobradas de forma direta ou indireta”, aponta a professora Lislei Carrilo.
Tensões internacionais, como os conflitos entre Rússia e Ucrânia, instabilidades no Oriente Médio, e questões econômicas brasileiras — incluindo inflação, juros e desigualdade social — são temas que auxiliam na interpretação de textos e gráficos da prova.
A professora recomenda adotar uma rotina leve e constante de atualização, por meio da leitura de jornais, podcasts informativos e vídeos educativos. “O importante não é decorar datas ou nomes, mas entender os contextos. O Enem quer saber como o aluno pensa o mundo, e não apenas se tem boa memória”, reforça Lislei Carrilo.
Além disso, a professora recomenda que os estudantes pratiquem redações com base em temas atuais, desenvolvendo a capacidade de argumentação e repertório sociocultural. “Um candidato que consegue relacionar um problema social com um caso real, um dado de uma instituição confiável ou até com uma referência histórica, sai na frente”, finaliza a especialista.
Por Bianca Lodi Rieg
Fonte: Portal EdiCase
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