O Grupo Syngenta, formado pela Syngenta Crop Protection, Syngenta Seeds, Adama e Syngenta Group China, do setor de insumos agrícolas, obteve receita de US$ 6,4 bilhões no terceiro trimestre de 2025, informou, na quinta-feira, 30, a companhia. O montante representa queda de 6% ante igual período do ano passado, quando as vendas foram de US$ 6,8 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 28% na mesma comparação, para US$ 900 milhões.
As vendas da Syngenta Crop Protection aumentaram 3% no terceiro trimestre, para US$ 3,4 bilhões. A Syngenta Seeds apresentou vendas de cerca de US$ 800 milhões, sem variação ante igual período do ano passado. As vendas da Adama também ficaram estáveis, em US$ 900 milhões. Já as vendas do Syngenta Group China caíram 23,8%, para US$ 1,6 bilhão.
No acumulado do ano, a Syngenta Crop Protection registrou vendas de US$ 9,8 bilhões, aumento de 3% na comparação anual. As vendas nos nove meses do ano cresceram 6% na Europa, 7% na China, 3% na América do Norte e 2% no Brasil.
Em toda a América Latina, no entanto, houve queda de 7%, com estiagem no México e preços mais baixos, principalmente na Argentina, disse a Syngenta em comunicado.
As vendas da Syngenta Seeds no acumulado do ano cresceram 3%, para US$ 3,3 bilhões, com forte aumento de 13% no Brasil e de 20% na América Latina, refletindo principalmente a recuperação do milho na Argentina.
As vendas da Adama em nove meses ficaram estáveis, em US$ 3 bilhões. Na América do Norte, houve crescimento de 15%. As vendas recuaram 2% na América Latina e aumentaram 4% na China.
O Syngenta Group China teve vendas de US$ 6,5 bilhões no acumulado do ano, queda de 11% ante igual período de 2024, com uma “redução no negócio de comercialização de grãos e a pressão de preços no mercado”.
Para o restante de 2025, o Grupo Syngenta disse esperar “vendas estáveis e melhoras contínuas na lucratividade em um mercado agrícola global desafiador, onde a rentabilidade dos agricultores permanece sob pressão na maioria das regiões”.
Por: Estadão Conteúdo 
 
             
         
         
        



 
                             

 
         
         
         
         
        


