No Dia Nacional de Combate à Tuberculose, celebrado em 17 de novembro, reforçar a atenção aos sinais iniciais da infecção se torna essencial para identificar a doença ainda em seus estágios mais precoces. Ela é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, embora possa atingir outros órgãos. Sua transmissão ocorre pelo ar, quando uma pessoa doente tosse, fala ou espirra, liberando partículas contaminadas que podem ser inaladas por outras pessoas.
Segundo Luís Maurício Batalin Júnior, pneumologista do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), os primeiros sintomas parecem comuns, mas não devem ser ignorados. “A tuberculose costuma se manifestar com tosse persistente, com ou sem catarro, febre baixa ao final do dia, suor noturno, perda de peso, falta de apetite e cansaço. Em alguns casos, pode haver dor no peito e até presença de sangue no escarro”, explica.
A tosse é o sintoma mais frequente e, muitas vezes, o primeiro a surgir. “Se a tosse durar mais de três semanas, é essencial procurar avaliação médica. Mesmo que pareça ‘apenas uma tosse comum’, o diagnóstico precoce é determinante para a cura e a redução do risco de transmissão da doença para outras pessoas”, reforça o pneumologista.
Nos estágios iniciais, a tuberculose pode ser confundida com gripes e resfriados. No entanto, há diferenças importantes: os sintomas persistem por semanas; em vez de melhorar em poucos dias, há piora progressiva; e a doença costuma vir acompanhada de perda de peso, suor noturno e cansaço intenso, que não se justificam por um simples quadro viral.
“A confirmação não é feita apenas com base nos sintomas. São necessários testes específicos, como o exame de escarro e os de imagem para identificar a infecção”, destaca o médico.
Após o diagnóstico, o tratamento é realizado com antibióticos específicos por, no mínimo, seis meses. Todo o acompanhamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Não se deve interromper o tratamento antes do tempo. Mesmo com a melhora dos sintomas, a interrupção pode levar à recaída e ao surgimento de formas resistentes da doença, mais difíceis de tratar”, alerta Luís Maurício Batalin Júnior.
Pacientes com suspeita devem procurar uma unidade de saúde assim que os sintomas persistirem. Nos serviços particulares, clínicos gerais, infectologistas e pneumologistas também estão aptos a conduzir a avaliação e o tratamento.
“Quanto mais cedo a tuberculose é diagnosticada, maior a chance de cura e menores as sequelas. Além disso, a detecção precoce interrompe a cadeia de transmissão, protegendo a família e a comunidade”, conclui o pneumologista do Evangélico.
Por Juliana Moreno
Fonte: Portal EdiCase
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