Arranhar é um comportamento instintivo e saudável para os gatos. Mesmo os felinos que vivem em apartamentos ou casas sem acesso à rua mantêm esse hábito, herdado de seus ancestrais selvagens. Para eles, não é apenas uma forma de gastar energia, é uma necessidade física e emocional. O ato ajuda a manter as garras afiadas, fortalece os músculos, estimula a mente e contribui para o equilíbrio comportamental.
É muito comum que os gatos escolham sofás, poltronas ou cortinas como alvo, o que preocupa muitos tutores. No entanto, esse comportamento não significa desobediência ou “birra”, mas uma forma de comunicação e autocuidado. Entender por que os gatos arranham os móveis é fundamental para aprender a lidar com o comportamento e oferecer alternativas seguras e adequadas que mantenham o pet feliz e os móveis preservados.
Abaixo, veja os motivos pelos quais os gatos arranham os móveis!
As garras dos gatos crescem constantemente e precisam ser desgastadas para se manterem em bom estado. Quando o felino arranha superfícies ásperas, ele remove as camadas externas mortas das unhas, deixando-as afiadas e funcionais. Essa prática é importante para a mobilidade e para a autodefesa — mesmo que o gato viva dentro de casa, o instinto de preservar suas garras permanece. Os móveis, especialmente os de tecido grosso, oferecem a resistência ideal para esse tipo de manutenção, o que explica o interesse dos felinos por sofás e cadeiras.
Os gatos são animais extremamente territoriais, e arranhar é uma das formas mais eficazes de marcar território. Em suas patas dianteiras, eles possuem glândulas que liberam feromônios — substâncias químicas que carregam informações individuais e ajudam na comunicação com outros gatos.
Ao arranhar, o felino deixa não apenas marcas visuais, mas também um “cheiro” que sinaliza propriedade e segurança. Essa marcação reforça o sentimento de pertencimento ao ambiente e reduz o estresse, principalmente em casas com outros animais ou mudanças recentes.
Arranhar também funciona como uma válvula de escape para as emoções felinas. Gatos são sensíveis a alterações de rotina, barulhos intensos, novas pessoas ou mudanças de ambiente. Nessas situações, o ato ajuda a liberar tensão e equilibrar o estado emocional.
Assim como humanos praticam exercícios ou respiram fundo em momentos de ansiedade, os bichanos usam o arranhado como forma de alívio. Por isso, observar o comportamento e identificar o que está causando estresse é essencial para garantir o bem-estar do pet.
Além de ser um comportamento instintivo, arranhar é um excelente exercício físico. Durante o movimento, o gato estica as patas dianteiras, alonga a coluna e ativa a musculatura das costas e ombros. Esse hábito ajuda a manter a flexibilidade, melhora a circulação e previne o sedentarismo.
Em especial, bichanos que passam muitas horas dormindo — o que é natural — usam o arranhar como uma forma de “aquecimento” ao despertar. A falta de locais adequados para esse exercício pode levá-los a usar móveis como alternativa.
Muitos gatos aprendem rapidamente que arranhar os móveis desperta a atenção do tutor. Mesmo que a reação seja uma bronca, o felino entende que conseguiu o que queria: interação. Isso é mais comum em gatos que passam longos períodos sozinhos ou que recebem pouca estimulação diária.
Como são animais inteligentes e observadores, eles percebem o impacto de suas ações. Por isso, dedicar tempo para brincar com o pet, conversar e oferecer estímulos é uma forma de prevenir o comportamento motivado pela busca de cuidado.
Gatos entediados costumam desenvolver comportamentos repetitivos, como arranhar excessivamente ou morder objetos. A ausência de brinquedos, arranhadores ou desafios mentais faz com que o felino busque distração em locais inadequados, como sofás e cortinas. Isso ocorre porque arranhar é uma atividade prazerosa, que libera endorfina e ajuda o animal a se sentir ativo. Enriquecer o ambiente com prateleiras, brinquedos interativos, caixas e arranhadores é fundamental para evitar o tédio e proporcionar uma rotina mais saudável e divertida.
Os gatos também arranham os móveis como uma forma de comunicação emocional. Eles podem arranhar quando estão animados após brincar, satisfeitos após comer ou até frustrados por não conseguirem algo que desejam. O movimento ajuda a liberar energia acumulada e expressar sentimentos.
Observar o contexto em que o pet arranha pode ajudar a entender melhor o estado emocional do animal. Assim, o comportamento deixa de ser visto como destrutivo e passa a ser reconhecido como uma expressão natural da personalidade felina.
Para reduzir os danos aos móveis sem reprimir o comportamento natural do gato, é essencial oferecer alternativas adequadas. Arranhadores verticais e horizontais feitos de sisal, papelão ou carpete devem ser colocados nos locais preferidos do felino. É importante estimular o uso com brinquedos, catnip e reforço positivo, elogiando e recompensando quando o animal usa o arranhador.
Além disso, produtos à base de feromônios sintéticos podem ajudar a diminuir a marcação territorial. Com paciência, estímulos e carinho, é possível redirecionar o comportamento e garantir uma convivência harmoniosa entre o pet e o ambiente.
Fonte: Portal EdiCase
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