A seleção feminina de futebol continua fazendo bonito em sua preparação para o ciclo olímpico de 2026 e a Copa do Mundo de 2027. Nesta terça-feira, as comandadas de Arthur Elias ampliaram a freguesia diante da Itália para oito vitórias em nove jogos – empataram uma vez -, com 1 a 0 em Parma. Depois de um primeiro tempo morno, a equipe nacional desencantou com a entrada das titulares e gol solitário de Luany.
Foi o segundo triunfo seguido neste giro pela Europa, já que a seleção vinha de poderosos 2 a 1 sobre a Inglaterra, campeã da Eurocopa, no Etihad Stadium, em Manchester. Buscando rivais de peso em 2025, o Brasil já havia batido o Japão duas vezes no ano e levou virada de 3 a 2 na casa da França.
Depois de somar um gigante triunfo por 2 a 1 sobre a poderosa Inglaterra em prévia da Finalíssima, a seleção brasileira entrou como favorita diante das italianas, em ascensão na modalidade e figurando na 12ª colocação do ranking mundial, mas da qual jamais perdeu em oito confrontos, sendo sete vitórias, a última na Copa do Mundo de 2019 por 1 a 0, gol de Marta em cobrança de pênalti.
Disposto a observar todo o elenco, Arthur Elias mexeu na equipe para a partida do Ennio Tardini, em Parma. Foram seis mudanças na escalação inicial. Bia Zaneratto e Dudinha, autoras dos gols diante das inglesas, ficaram na reserva, assim como Duda Sampaio, Ludmila e Tarciane. Angelina cumpriu suspensão após expulsão. Chance para Jheniffer, Tainá Maranhão e a goleada Amanda Gutierrez na frente, além de observações a Ary Borges, Laís Estevam e Bruninha.
Depois de enfrentar uma escola de futebol mais ofensivo, o Brasil teria pela frente uma equipe de forte defesa e que avançou até as semifinais da Eurocopa, perdendo justamente para a campeã Inglaterra. Assim como o Brasil, as italianas também fizeram amistoso no fim de semana, com 1 a 1 diante do Japão.
Olivia Tschon apitou o inicio da partida e rapidamente o Brasil tomou as rédeas, se posicionando no campo ofensivo e rondando a área italiana. Esbarrava em uma forte parede, contudo, e ainda dava espaços para os contragolpes, a única e clara arma da seleção caseira.
O primeiro lance de perigo real verde e amarelo veio em cobrança de falta de Yasmin espalmada por Durante. Jheniffer também apareceu bem na área, mas finalizou sem forças em primeira etapa de muita luta e pouca emoção. Lorena trabalhou somente uma vez, em batida colocada de Cantore.
Mesmo com o entrosamento se tornando um oponente a mais para a seleção brasileira, Arthur Elias optou pela manutenção da escalação após o descanso. E por pouco não soltou o grito de gol. A veloz Tainá Maranhão foi ao fundo pela esquerda e cruzou, com a bola passando na frente de todo muito sem ninguém para mandar às redes. O Brasil voltou mais ligado e ofensivo.
A primeira mudança veio por obrigação médica. Laís Estevam saiu de campo chorando bastante, carregada pelas companheiras. Ficou na beira do campo com a mão no joelho direito, indicando a gravidade da lesão. Duda Sampaio foi chamada. Arthur Elias aproveitou para lançar Bia Zaneratto na vaga da bem marcada Amanda Gutierrez.
Restando 25 minutos de jogo, o Brasil ficou próximo da escalação vencedora na Inglaterra com Dudinha e Ludmila entrando no ataque. E com a resposta vindo de imediato. Dudinha recebeu de Zaneratto e foi até o fundo – italianas cobraram a saída de bola – e cruzou para Luany aparecer livre e celebrar o 1 a 0. O jogo não teve VAR e o lance acabou validado.
Atrás do marcador, as italianas tiveram de abandonar o esquema defensivo e cederam espaços. O Brasil cresceu e consagrou Durante, autora de grandes defesas, duas em mesmo lance com Ludmila. Sem sofrer atrás, o Brasil não conseguiu transformar o domínio em vantagem maior, mas celebrou mais um resultado importante.
Por: Estadão Conteúdo
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