Seleção brasileira feminina bate Uruguai, garante vaga na Olimpíada e na final da Copa América


A seleção brasileira feminina garantiu vaga na final da Copa América, nesta terça-feira, ao derrotar o Uruguai, por 5 a 1, no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, no Equador. As comandadas do técnico Arthur Jorge vão enfrentar na decisão, sábado, às 18 horas, a Colômbia, que eliminou a Argentina, segunda-feira, nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal. A equipe nacional vai tentar a nona conquista em dez edições da competição.

As duas seleções finalistas da Copa América garantiram também a participação nos próximos Jogos Olímpicos, em Los Angeles, em 2028.

O Uruguai tentou surpreender no início, ao ir para o ataque. Cláudia, que substituiu Lorena, suspensa por causa da expulsão no jogo com a Colômbia, fez bela defesa em finalização de Wendy Carballo, logo aos quatro minutos.

O Brasil respondeu com Amanda Gutierres e Gio Garbelini. E abriu o placar aos dez minutos, após cruzamento bem feito pela direita experiente Marta na cabeça de Amanda Gutierres: 1 a 0. Dosi minutos depois, Gio Garbelini fez o segundo gol brasileiro.

O jogo foi disputado de forma intensa e a desvantagem no placar não diminuiu o ânimo do time uruguaio, que acertou o travessão brasileiro com Belén Aquino, aos 14 minutos.

O ímpeto uruguaio deu espaço para o Brasil, que não perdeu a chance de ampliar o marcador. Isa Haas foi derrubada na área. Pênalti, que marca cobrou com categoria, aos 26 minutos para fazer 3 a 0. Foi o primeiro gol da ‘rainha’ nesta Copa América.

O primeiro tempo termina com o Brasil ainda criando mais oportunidades de gols e a sensação de que a seleção uruguaia não terá mais força para reagir na partida.

Um gol contra de Isa Haas, aos cinco minutos da etapa final, deu sobrevida às uruguaias, que aos oito minutos quase chegaram ao segundo gol em falta cobrada por Fefa Lacoste. Cláudia fez mais uma boa defesa.

Arthur Jorge colocou em campo Kaká e Mariza, aos 13 minutos, mas foi o Uruguai que mostrou força e voltou a assustar com Belén Aquino. Cláudia foi bem mais uma vez.

A maior qualidade técnica do Brasil fez a diferença, aos 19 minutos, quando Amanda Gutierres cobrou falta para fazer o quarto gol.

Daí para frente i jogo ficou em ritmo de treino, com as seleções se preocupando mais em atacar. E um chutão da zaga do Brasil encontrou Dudinha no campo de ataque para fazer o quinto gol, concretizando a goleada brasileira.

CAMPANHA BRASILEIRA

A seleção chega à final de forma invicta. O Brasil, na fase de grupos, liderou o Grupo B, com três vitórias e um empate. As brasileiras bateram a Venezuela por 2 a 0, golearam a Bolívia por 6 a 0 e depois o Paraguai por 4 a 1. Frente a Colômbia, empatou sem gols.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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