A segurança pública piorou durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 45,8% dos brasileiros, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira, 29. De acordo com a pesquisa, 17,2% acreditam que houve melhora e 33,9% que não houve mudança. Outros 3,1% não souberam responder.
A sondagem foi realizada entre os dias 21 e 24 de outubro, antes da operação policial realizada no Rio de Janeiro nesta terça-feira, 28. A ação matou mais de cem pessoas e se tornou a mais letal da história do Estado.
O instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores em 162 municípios dos 26 Estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com nível de confiança de 95%.
De acordo com o levantamento, entre os que acham que a situação da segurança piorou no governo Lula, 49,6% são homens e 51,5% se dizem de religião evangélica. Quanto à distribuição geográfica, 53,8% estão na região Sudeste e 47,5% na região Sul, enquanto 39,9% moram no Nordeste e 44,7% nas regiões Centro-Oeste e Norte.
A pesquisa também sondou a opinião pública sobre outras áreas: situação dos mais pobres; da sua situação financeira e de sua família; e da educação e saúde públicas.
Em relação à situação das pessoas em situação mais vulnerável, 38,1% dizem que houve melhora, 31,3% apontam piora e 27,3% avaliam que tudo permanece igual. Outros 3,3% não sabem ou não opinaram.
Na percepção de sua própria situação financeira, 40% dos entrevistados dizem não ter notado mudanças, 27,9% relatam piora e 27,8% afirmam ter melhorado. Enquanto 2,6% não sabem ou não opinaram.
Na educação, 34,3% consideram que o ensino público piorou, 29,1% enxergam avanços e 32,5% não veem diferença. Outros 4,1% não souberam ou não responderam.
Quanto à saúde, 33,5% afirmam que o cenário piorou, 26,3% dizem que melhorou e 36,7% avaliam que segue igual. Já 3,4% não sabem ou não opinaram.
Por: Estadão Conteúdo









