O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse, durante painel no evento J. Safra Macro Day 2025, do Banco Safra, que o investidor do mercado financeiro estrangeiro está um pouco reticente em relação ao rumo fiscal do Brasil, mas que é possível restaurar a confiança novamente mexendo em “alavancas”. Para ele, isso se deve a uma série de reformas econômicas implementadas durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
“Brasil é um País que passou por reformas estruturais importantes nos últimos anos … Reforma trabalhista, a PEC do Teto de Gastos e depois, recentemente, o Arcabouço Fiscal, Reforma da Previdência, Marco das Startups, Lei das Falências, autonomia do Banco Central, Marco da Cabotagem, Lei do Gás”, afirmou Tarcísio. “Se você tem um problema fiscal, e hoje de fato você tem, não é nada que mexendo três, quatro, cinco alavancas você não coloque no rumo novamente.”
Nesse sentido, o governador defendeu a retomada de um programa de privatizações e concessões, uma reforma do Orçamento Público para extinguir discussão sobre emendas parlamentares e o redesenho de políticas sociais e benefícios tributários. “O Congresso é ‘super-reformista’, já deu provas disso nos últimos anos. Aprovou uma Reforma Tributária que era muito difícil”, disse.
Tarcísio também ressaltou os feitos em São Paulo, mencionando o enxugamento da máquina pública, a implementação de um programa de transação tributária e a extinção de benefícios tributários, segundo ele. O governador também destacou que não está preocupado com o projeto de lei que determina a isenção de pagamento do Imposto de Renda para pessoa física que recebe até R$ 5 mil. Ele salienta que o Estado é pouco dependente do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Segurança pública
O governador de São Paulo disse que segurança pública é assunto que mais o preocupa. Segundo o mais recente levantamento Datafolha, a área continua sendo a mais mal avaliada de sua gestão. Ele ressaltou que deve haver atenção com o crime organizado, que é responsável por drenar competitividade nos negócios lícitos ao utilizá-los como mecanismo de lavagem de dinheiro.
“Você precisa de um grande arranjo institucional. A cooperação entre os entes é fundamental … A questão da criminalidade é um assunto de todos”, afirmou Tarcísio. “Existe um problema que é a reincidência. … Deve-se punir com mais severidade e não oferecer certos benefícios àqueles faccionados.”
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