Rússia testa míssil com energia nuclear para proteger interesses, diz fonte do Kremlin


O teste de um míssil movido a energia nuclear pela Rússia, que afirma não poder ser interceptado por defesas aéreas, reflete a determinação de Moscou em proteger seus interesses de segurança, disse um funcionário do Kremlin nesta segunda-feira, 27, após os Estados Unidos e países europeus aumentarem a pressão sobre o residente Vladimir Putin para negociar o fim da invasão da Ucrânia.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que Putin deveria se concentrar em fazer um acordo de paz, em vez de testar mísseis.

Pouco se sabe sobre o míssil Burevestnik da Rússia, que a aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nomeou de Skyfall. No domingo, Putin apareceu em um vídeo oficial, vestindo fardas camufladas, para ouvir o chefe do estado-maior geral da Rússia relatar que o míssil percorreu 14 mil quilômetros (8.700 milhas) em um teste.

A notícia surgiu após uma semana em que novas e rigorosas sanções dos EUA foram anunciadas, além de novos compromissos europeus de auxílio militar à Ucrânia.

“A Rússia está consistentemente trabalhando para garantir sua própria segurança”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, quando questionado se o anúncio do míssil era uma resposta às sanções e um sinal para o Ocidente.

“Garantir a segurança é uma questão vital para a Rússia, especialmente no cenário de sentimento militarista que estamos ouvindo atualmente, principalmente dos europeus”, Peskov disse a repórteres.

Trump, falando a repórteres em uma viagem oficial de Kuala Lumpur a Tóquio, disse que a conversa de Putin sobre mísseis não era “apropriada”.

“Você precisa acabar com a guerra. Uma guerra que deveria ter durado uma semana agora está prestes a completar quatro anos”, disse Trump. “É isso que você deveria fazer, em vez de testar mísseis.”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, na segunda-feira, criticou a administração Trump por mudar sua abordagem. Após conversas com Putin no Alasca em agosto, Trump disse que queria um acordo de paz de longo prazo e não insistiu em um cessar-fogo provisório, mas agora mudou de ideia, disse Lavrov ao canal Ultrahang, do YouTube, na Hungria.

“Agora tudo o que eles estão falando é sobre um cessar-fogo imediato … isso é uma mudança radical”, disse Lavrov.

A decisão de Trump sobre as sanções aumentou as apostas nos esforços para parar os combates. Enquanto Rússia e Ucrânia avaliavam os próximos passos, também buscavam aliados.

Lavrov recepcionou seu homólogo norte-coreano, Choe Son Hui, para conversas em Moscou. Pyongyang enviou milhares de tropas, além de artilharia e mísseis, para apoiar a invasão da Rússia à Ucrânia. Fonte: Associated Press

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela equipe do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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