As autoridades russas classificaram, nesta segunda-feira, 19, a Anistia Internacional como uma “organização indesejável”, status que, de acordo com uma lei de 2015, torna crime qualquer envolvimento com essas entidades. A decisão, anunciada pelo Escritório do procurador-geral da Rússia em comunicado online, é mais um capítulo na intensa repressão contra críticos do Kremlin, jornalistas e ativistas, que se agravou de forma inédita após a invasão da Ucrânia por Moscou, em fevereiro de 2022.
Com essa designação, o grupo internacional de direitos humanos deve interromper todas as suas atividades no país, e quem cooperar ou apoiar a organização pode ser processado criminalmente.
Atualmente, a lista russa de “organizações indesejáveis” inclui 223 entidades, entre elas importantes veículos independentes de imprensa e grupos de direitos humanos.
Fundada em 1961, a Anistia Internacional documenta e denuncia violações de direitos humanos ao redor do mundo e faz campanhas pela libertação de pessoas consideradas presas injustamente.
A organização tem publicado relatórios sobre a guerra da Rússia na Ucrânia, acusando Moscou de crimes contra a humanidade, além de criticar a repressão do Kremlin a dissidentes, que nos últimos anos atingiu milhares de pessoas.
No comunicado divulgado nesta segunda-feira, o procurador-geral russo acusou o grupo de promover “projetos russofóbicos” e atividades voltadas para o “isolamento político e econômico” da Rússia.
Até o momento, a Anistia Internacional não se pronunciou sobre a decisão. Fonte: Dow Jones Newswires.
Por: Estadão Conteúdo
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