Rubinho Nunes perde cargo com cassação pela Justiça Eleitoral? Entenda


O vereador paulistano Rubinho Nunes (União), que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral de São Paulo na última sexta-feira, 30, não perderá o cargo imediatamente e seguirá recebendo salário no valor de R$ 26 mil até que todos os recursos sejam julgados e haja decisão em segunda instância no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

“Para que todos saibam, eu sigo no mandato, a decisão não tem eficácia imediata”, reforçou o próprio vereador em um vídeo no seu perfil no X (Antigo Twitter). Por meio de nota, Rubinho afirma: “Respeito a decisão do magistrado, mas discordo veementemente. Trata-se de uma decisão de primeira instância e iremos recorrer ao TRE com a consciência de que não houve qualquer ilegalidade”.

Análise da cassação prosseguirá

A primeira instância da Justiça Eleitoral cassou o mandato de Rubinho Nunes e o declarou inelegível por 8 anos, contabilizados a partir da eleição de 2024, em que ele concorreu buscando a reeleição. A decisão da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo se deu por “uso indevido dos meios de comunicação social”, que ocorreu quando Rubinho compartilhou um laudo médico falso, publicado pelo então candidato à prefeitura Pablo Marçal (PRTB), no qual o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) era citado como paciente em surto psicótico grave e em tratamento por uso de cocaína.

Agora, o recurso da defesa levará o caso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), para que a análise se dê em segunda instância.

Em seu perfil no X, o vereador afirma que foi “cassado por um RT”, como são chamados os compartilhamentos nesta rede social. “Oito anos sem poder disputar uma única eleição. Por corrupção? Por denúncias de abusos ou desvios? Não. Simplesmente por repostar um conteúdo que sequer é de minha autoria e que ficou no ar por pouco mais de 20 minutos”, ele se defende.

O vereador inicialmente apoiava a reeleição de Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral de 2024. No entanto, se alinhou a Pablo Marçal em agosto do ano passado. Em atuação, Rubinho Nunes propôs Projeto de Lei que proíbe a linguagem neutra em escolas de São Paulo e, atualmente, preside a CPI dos Pancadões que, de acordo com ele “combate os bailes funk” na capital paulista.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

Recent Posts

Desonerações somam R$ 9,933 bilhões em setembro, mostra Receita

As renúncias fiscais do governo somaram R$ 9,933 bilhões em setembro, informou a Receita Federal.…

7 minutos ago

conheça o caso real sem solução que inspirou série da Netflix

Estreou nesta quarta-feira, 22, mais uma série de true crime na Netflix: O Monstro de…

11 minutos ago

Leão XIV e Rei Charles III rezam juntos em gesto não feito desde ruptura religiosa há 500 anos

O rei Charles III e a rainha Camilla rezaram nesta quinta-feira, 23, com o Papa…

19 minutos ago

Jogador e técnico da NBA são presos pelo FBI em investigação por esquema ilegal de apostas

Terry Rozier, jogador do Miami Heat, e Chauncey Billups, hall da fama da NBA e…

20 minutos ago

Saory, Nizam e Tamires estão na Roça do reality ‘A Fazenda 17’

Nessa quarta-feira, 22, foi realizada a Prova do Fazendeiro na Fazenda 17. Após a saída…

22 minutos ago

Parabéns Goiânia! – Portal Goiás

Goiânia completa 92 anos com avanços em segurança, saúde, educação, infraestrutura e inovação tecnológica (Foto:…

30 minutos ago

This website uses cookies.