Classificado às oitavas de final do Mundial de Clubes, mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Atlético de Madrid, o Botafogo deixou Pasadena com o objetivo cumprido. E para o técnico Renato Paiva, mais do que a vaga, ficou o orgulho por enfrentar um dos times mais estruturados da Europa em pé de igualdade e, sobretudo, representar bem o futebol brasileiro em uma competição global.
Na análise pós-jogo, Paiva reconheceu que o desempenho da equipe esteve abaixo do apresentado na vitória sobre o PSG, por 1 a 0, na rodada anterior. mas fez questão de ponderar o contexto. “Sabíamos que estaríamos jogando contra uma grande equipe. Avançamos demais a marcação em alguns momentos e isso nos colocou mais próximos da área do que gostaríamos”, explicou. Ainda assim, o treinador valorizou a postura competitiva do Botafogo, mesmo diante de um adversário com alto nível técnico e físico.
O treinador lamentou não ter conseguido controlar mais o jogo com a posse de bola, e citou a chance perdida por Savarino logo no início como um possível ponto de virada. “Poderia ter mudado a história”, disse. Mas, para Paiva, o que contou mesmo foi a classificação, mesmo que conquistada em um jogo que exigiu mais contenção do que criação. “Não foi tão bom quanto contra o PSG, mas avançamos. Conseguimos classificar”, afirmou, com alívio.
Além do jogo, Paiva fez questão de elogiar o futebol brasileiro como um todo. “O Brasil é um país imenso, com um futebol muito especial. Produz jogadores para o mundo inteiro, tem técnicos excelentes”, destacou. Em tom mais firme, o treinador aproveitou para rebater críticas generalizadas ao nível técnico do Brasileirão e afirmou que o Mundial tem sido uma vitrine para desmistificar certas percepções.
“Muita gente acha que o futebol brasileiro é mais fraco do que realmente é. Nosso campeonato é muito difícil e temos orgulho de representar bem o nosso país””, completou.
A declaração também sinaliza o papel que Renato Paiva vem assumindo não apenas como comandante técnico, mas como porta-voz da competitividade brasileira em um cenário cada vez mais internacionalizado. Ele também valorizou o desempenho de treinadores estrangeiros que atuam no Brasil, colocando-os como parte de um ecossistema que evolui junto e não em oposição aos nomes locais.
Por fim, após o alívio da vaga confirmada, Paiva falou com descontração sobre os planos da noite. “Quero comemorar com um bom jantar. Vamos ter um bom vinho tinto e depois nos preparar para o próximo jogo”, disse, já projetando o desafio das oitavas de final. O time carioca enfrentará o primeiro colocado do Grupo A, que será conhecido ainda nesta segunda-feira.
Por: Estadão Conteúdo
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