Adiantado pelo presidente Julio Casares nesta semana, o São Paulo deve encerrar este ano com uma redução nas dívidas e com um superávit nos cofres. Relatório do mês de outubro apresentado pela Outfield, que gere o Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) junto à Galápagos, aponta que o clube teve uma queda de R$ 56 milhões em seu endividamento, apesar de ter um aumento nos gastos relacionados ao futebol.
Até outubro, o endividamento total do São Paulo caiu de R$ 968 milhões, registrado em dezembro de 2024, para R$ 912 milhões. Essa queda foi impulsionada pelo endividamento bancário, que sofreu uma redução de 22% no período (R$ 259,2 milhões para R$ 202,2 milhões). O relatório também ressalta que o clube conseguiu quitar parcelamentos bancários, dívidas fiscais e pagamentos referentes a direitos federativos, que totalizavam R$ 17,2 milhões da dívida.
Esse resultado também foi impulsionado pelas receitas do clube. Em 2025, o São Paulo registrou uma receita de R$ 233,1 milhões com venda de jogadores, superior ao que foi orçado inicialmente para esta temporada, e ampliou a geração de caixa. Por meio deste montante, foi possível diminuir o impacto do “rombo” financeiro deixado pelo departamento de futebol neste ano.
Com profissional, categorias de base e investimentos em atletas, o futebol são-paulino teve uma despesa de R$ 384,5 milhões aos cofres, que significa R$ 91 milhões a mais do que havia sido orçado inicialmente – 31,1% do esperado. Esse resultado se deu apesar da política de contratações neste ano, que se limitou a buscar reforços por empréstimo, livres no mercado ou sem custos, sem considerar luvas.
“Esperávamos uma redução nas despesas com Futebol no Q3. No entanto, despesas extraordinárias na janela trazem a preocupação de um desenquadramento maior do que o projetado, indicando necessidade de maior contenção de gastos com futebol ainda antes do final de 2025”, aponta o relatório. Casares foi criticado por vender revelações de Cotia nas últimas janelas, mas essa política deve continuar ao longo dos próximos meses.
“O crescimento da dívida foi o custo de ser competitivo, mais investimentos. E ganhamos três títulos, dois contra Palmeiras (Supercopa e Paulista) e um com o Flamengo (Copa do Brasil), que são os maiores investimentos do País”, pontuou Casares em entrevista coletiva nesta terça-feira, a primeira do presidente desde 2021. “Já temos bons resultados, reduzir R$ 57 milhões (da dívida) é algo muito importante. As dívidas dos clubes estão subindo e a nossa abaixando.”
O relatório da Outfield ainda aponta que o São Paulo fechará 2025 com um resultado superavitário, após registrar um déficit de R$ 287 milhões na última temporada. Dos valores referente ao FIDC, R$ 135 milhões já foram alocados aos caixas do clube, de um total de R$ 240 milhões.
Por: Estadão Conteúdo
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