O vereador Marcelo Messias (MDB) elaborou parecer pedindo o arquivamento do processo disciplinar contra a vereadora Cris Monteiro (Novo) por quebra de decoro parlamentar. Em uma sessão na Câmara Municipal de São Paulo, a vereadora disse que “mulher branca, bonita e rica incomoda”. A fala foi considerada racista por parlamentares de esquerda, que protocolaram representação contra Cris na Corregedoria da Casa.
Relator da ação, Messias argumenta no documento que, embora a fala de Cris seja passível de crítica, “ocorreu durante debate político acalorado”. “Não há, até o momento, evidência suficiente de que sua intenção tenha sido a de ofender, discriminar ou atacar de forma deliberada a dignidade de outrem”, afirma. Agora, cabe à Corregedoria da Câmara aprovar – ou não – a recomendação do vereador do MDB.
Messias diz ainda que, para haver punição, seria necessário comprovar que Cris agiu com intenção clara de ofender e discriminar, o que, segundo ele, não ocorreu. “A vereadora Cris Monteiro expressava uma percepção pessoal sobre o tratamento que vinha recebendo, não um juízo de valor negativo sobre qualquer grupo ou pessoa.”
O caso ocorreu nesta terça-feira, 29, quando, na Tribuna da Câmara, Cris Monteiro dirigiu-se a sindicalistas que acompanhavam a votação do reajuste dos servidores municipais e provocou forte reação da plateia e de parlamentares. Segundo a vereadora Luana Alves (PSOL), o episódio configurou um ato de racismo e quebra de decoro parlamentar.
Minutos após o ocorrido, a vereadora do Novo pediu desculpas. “Lamento profundamente se alguém em particular se sentiu ofendido com a minha fala, não foi minha intenção. Faço uso da tribuna, como qualquer parlamentar, para defender minhas ideias e falar o que penso”, disse na ocasião.
No dia seguinte ao episódio, Luana entrou com uma representação contra Cris Monteiro. Na ação, a vereadora do PSOL pediu que a Corregedoria tome providências cabíveis em relação à conduta da parlamentar. As possíveis penalidades incluem considerar a conduta incompatível com o decoro parlamentar, o que, conforme a Lei Orgânica e o Regimento Interno da Casa, pode levar à perda do mandato.
Essa não foi a primeira polêmica envolvendo a vereadora Cris Monteiro. Em 2021, ela se envolveu em um episódio de agressão com a então vereadora Janaína Lima, à época também filiada ao Novo. Na ocasião, Cris afirmou esperar que Janaína fosse cassada.
Um relatório da Corregedoria da Câmara Municipal recomendou a suspensão das funções legislativas de ambas – Janaína e Cris – após a briga ocorrida no banheiro ao lado do Plenário, durante a votação da reforma da Previdência. No entanto, a ação disciplinar não avançou.
Por: Estadão Conteúdo
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