A Justiça de São Paulo autorizou a TV Record a realizar uma entrevista com o influenciador Hytalo Santos, preso desde a semana passada sob suspeita de tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil.
A conversa, que será conduzida pelo jornalista Roberto Cabrini, deve ir ao ar na próxima edição do programa Domingo Espetacular. A informação foi divulgada pelo Metrópoles.
O Estadão procurou a assessoria do influenciador, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
A decisão foi assinada pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba, responsável pelo caso. No despacho, o magistrado destacou que a entrevista atende aos requisitos constitucionais e permite o direito de defesa pública do investigado. A gravação deverá respeitar todas as normas de segurança e regras internas da unidade prisional onde Hytalo se encontra detido.
A entrevista acontecerá ainda em São Paulo, antes que o influenciador seja transferido para a Paraíba, conforme solicitado pelo Judiciário. Será a primeira vez que Hytalo falará publicamente na televisão desde sua prisão, ocorrida na sexta-feira passada, dia 15.
Hytalo Santos é investigado desde 2024 pelo Ministério Público da Paraíba e pelo Ministério Público do Trabalho. Ele é acusado de produzir e divulgar conteúdos com menores de idade em situações que configurariam exploração e adultização, nas redes sociais.
As denúncias ganharam força após um vídeo do youtuber Felca, publicado no dia 6, que expôs supostos abusos cometidos pelo influenciador.
De acordo com as autoridades, a prisão foi considerada necessária após indícios de que Hytalo, junto com o marido, estaria destruindo provas e intimidando testemunhas. A Justiça também considera que havia risco de fuga. Um veículo registrado na Paraíba teria sido localizado e, segundo os investigadores, seria utilizado para deixar o país por Foz do Iguaçu (PR) ou outra cidade da fronteira sul.
A defesa de Hytalo nega as acusações e afirma que o casal estava apenas de férias em São Paulo. Os advogados também sustentam que o processo já estava em andamento antes da repercussão pública, e que a prisão foi acelerada após as denúncias se tornarem virais nas redes sociais.
Por:Estadão Conteúdo
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