A Receita frustrou nesta segunda, 16, nova investida do crime organizado ao barrar o envio ao exterior de 657 quilos de cocaína em meio a uma carga de café no porto de Santos. A droga, escondida em um carregamento de 22 toneladas de café, foi interceptada durante a execução de trabalhos de rotina de vigilância e repressão aduaneiras realizados por equipes da Alfândega de Santos. Em 2025, os fiscais já pegaram 5.051 quilos de drogas no porto.
Foi a segunda grande apreensão no porto em poucos dias. A primeira, de 1,5 tonelada – avaliada em R$ 350 milhões -, ocorreu na semana passada quando os agentes barraram o embarque do super carregamento oculto em um contêiner com papel A4 que seria exportado para o Reino Unido. Em países europeus, o quilo da coca está avaliado em 40 mil euros, informam investigadores.
Nesta segunda, 16, a Receita descobriu a droga acondicionada em dois contêineres com 687 sacas de ráfia. A ‘contaminação’ da carga regular ocorreu em um dos contêineres, onde os tabletes de cocaína foram encontrados dentro de trinta sacas de café, substituindo parte da mercadoria a ser exportada para a Polônia, mas com baldeação no porto de Hamburgo, na Alemanha.
A Receita informou que para a seleção e bloqueio de cargas pela Alfândega de Santos é utilizada uma ferramenta estratégica de gerenciamento e análise de riscos, critérios objetivos de análise e auxiliada pelas imagens geradas durante o escaneamento de contêineres. “Esse procedimento garante mais transparência e eficiência na seleção das unidades de carga direcionadas à fiscalização.”
Essas técnicas, destacou a Receita, têm como objetivos garantir a agilidade das operações do comércio exterior e, ao mesmo tempo, coibir a prática de ilícitos aduaneiros no complexo portuário santista. Eles são utilizados tanto para as cargas de exportação, quanto para as de importação.
Ainda segundo o Fisco, outra estratégia importante é a participação dos cães de faro da Receita Federal. Durante a fiscalização desta segunda, 16, cães de faro das Alfândegas de Santos, de Viracopos e da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da 8ª Região Fiscal auxiliaram nos trabalhos de verificação física de cargas selecionadas pela Unidade Aduaneira do Porto de Santos. “Essas ações conjuntas são importantes no treinamento das equipes caninas e no trabalho integrado entre as várias unidades aduaneiras envolvidas nessa operação.”
A Polícia Federal foi acionada para a perícia no local, a fim de subsidiar a investigação a ser conduzida em inquérito.
Por: Estadão Conteúdo
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