Rayssa Leal vence em Miami e conquista a 13ª vitória em etapas da Street League Skateboarding


Maior nome do skate brasileiro, Rayssa Leal conquistou sua 13ª vitória em etapas da Street League Skateboarding (SLS) ao vencer em Miami, neste sábado. Inédita no circuito e início da temporada da SLS, Miami terminou com o título da brasileira, com 32,1, seguida pela australiana Chloe Covell, com 24, e pela japonesa Coco Yoshizawa, campeão olímpica em Paris-2024, com 22,7.

“Toda vez é especial, é loucura”, afirmou a skatista sobre os 13 títulos. “Queria agradecer a todo mundo que ficou na torcida. Mais um troféu para a casa. Estou muito feliz, estamos juntos e vamos para a próxima”, completou a brasileira de 17 anos.

A nota final é a somatória das cinco melhores de duas voltas e cinco manobras. Na primeira de duas voltas de 45 segundos, a brasileira sofreu uma queda e terminou na sexta e última colocação, com a nota de 2,8. A partir de então, a brasileira foi galgando posições e não deu chances às rivais.

A australiana Chloe Covell fechou a primeira volta na liderança, com 6,8, seguidas pelas japonesas Yumeka Oda e Coco Yoshizawa, que conseguiram 6,2. Tricampeã do Super Crown e dona de duas medalhas olímpicas (prata e bronze), Rayssa assumiu a liderança na segunda rodada, com 7,5. Na sequência, porém, Covell conseguiu a melhor volta da final, com 7,9.

Nas manobras, as skatistas tinham cinco chances cada uma. Ao final da primeira rodada das manobras, Momiji Nishiya assumiu o segundo lugar com 15,3 após conseguir um 9,0. Rayssa conseguiu um 7,6 e somou 15,1. Covell manteve o topo com 16,5.

Rayssa assumiu a liderança com 23,5 após 2 das 5 manobras. Covell e Nishiya não conseguiram melhorar suas somatórias. Na terceira tentativa, a brasileira ampliou a liderança com 32,1. Chloe Covell chegou a 24,0, ainda distante de Rayssa.

Na penúltima rodada de manobras, Yoshizawa conseguiu 8,9 e entrou na disputa pelo pódio, somando 22,7. Na liderança, Rayssa arriscou, acabou errando e zerou. Chloe Covell também falhou. A brasileira chegou a sua última tentativa já com o título garantido, já que nenhuma concorrente havia ultrapassado sua somatória.

“Eu acho que as primeiras duas saídas eu estava nervosa. Acho que foi o frio, a arena é meio fria, mas foi divertido, me senti bem”, afirmou Rayssa.

A liga culmina no SLS Super Crown World Championship, que volta a São Paulo pelo terceiro ano consecutivo, nos dias 6 e 7 de dezembro.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

Recent Posts

E-sports no JUBs: atletas avaliam prós e contras da profissionalização

Tem torcida, tem disputa, tem final. Os e-sports invadiram os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) 2025.…

2 minutos ago

Corinthians goleia Boca Juniors e vai à semi da Libertadores Feminina

Atual pentacampeão, o time feminino de futebol do Corinthians ficou mais perto de alcançar o…

1 hora ago

Palestinos voltam a bairros destruídos e Israel se prepara para libertar reféns

O cessar-fogo em Gaza completou neste sábado (11) seu segundo dia, com milhares de palestinos…

1 hora ago

Naná Silva derrota chilena e avança à primeira final como tenista profissional aos 15 anos

Potência na revelação de jovens talentos, o tênis brasileiro ganhou mais um nome promissor neste…

1 hora ago

This website uses cookies.