A aprovação “com relutância” da Uefa para jogos dos campeonatos nacionais fora do continente europeu já vem causando polêmica entre os jogadores. Experiente meio-campista do Milan, o francês Rabiot não poupou críticas pelo fato de o clube definir a Austrália como palco para o embate diante do Como, pela Serie A (Campeonato Italiano), agendado para 2026.
A partida está definida para o fim de semana de 7 e 8 de fevereiro, pela 24ª rodada do Cálcio, e foi negociado para ser realizado na cidade australiana de Perth. Foi uma saída encontrada pelo Milan para lucrar já que não terá o San Siro disponível na rodada.
O estádio de Milão estará ocupado para a cerimônia de abertura dos Jogos e Inverno da Itália, agendados para a cidade e também em Cortina d’Ampezzo. Os australianos ofereceram R$ 75 milhões para sediar o jogo.
“Fiquei surpreso quando soube que com o Milan jogaremos uma partida da Série A contra o Como na Austrália. É uma loucura total”, disparou, em entrevista ao jornal francês Le Figaro. “Mas são acordos financeiros para dar visibilidade ao campeonato, coisas que estão além da nossa alçada.”
A bronca do jogador é pelo fato de os clubes não ouvirem os atletas antes de definir mudanças de palco dos jogos. “Fala-se muito sobre calendários e a saúde dos jogadores, mas tudo isso parece realmente absurdo. É uma loucura viajar tantos quilômetros para uma partida entre dois times italianos na Austrália. Mas temos de nos adaptar, como sempre.”
Perth já está acostumada a hospedar o Milan. Em 2023, o clube fez uma amistoso na cidade com a Roma, perdendo por 5 a 2. Na pré-temporada deste ano, o time rossonero voltou ao local para encarar os locais Perth Glory e golearam por 9 a 0. As altas cifras envolvidas sempre entusiasmaram os dirigentes do clube italiano.
O presidente da Série A, Luigi Di Siervo, deu uma dura resposta ao jogador do Milan ao ser questionado sobre as críticas. “Ele recebe milhões para jogar futebol. E, portanto, deveria respeitar o dinheiro que ganha, atendendo aos desejos de seu empregador, o Milan, que pressionou para que o futebol fosse jogado no exterior”, justificou.
Por: Estadão Conteúdo
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