O comportamento financeiro do brasileiro ainda é marcado por improviso e pouca estratégia, e os dados confirmam isso. Segundo pesquisa realizada pela Planejar – Associação Brasileira de Planejamento Financeiro, em parceria com o Datafolha, 59% dos brasileiros afirmam se considerar planejados financeiramente, mas 43% não possuem reserva de emergência e 28% gastam mais do que ganham. Com o encerramento de um ciclo econômico instável e o início de um novo ano que promete desafios e reacomodações, 2026 desponta como um período decisivo para o amadurecimento financeiro no país.
A combinação de juros elevados, inflação controlada, mercado de trabalho em retomada gradual e avanços tecnológicos que transformam hábitos de consumo exige uma nova postura das pessoas e das empresas. Mais do que reagir às mudanças, será preciso antecipá-las com estratégia, clareza e propósito. É nesse contexto que o planejamento financeiro se consolida como ferramenta essencial não apenas de sobrevivência, mas de crescimento sustentável.
“Planejar é escolher o caminho quando ainda há tempo para fazer ajustes. Muita gente associa sucesso financeiro à sorte, mas, na prática, ele vem de preparo. Quando a gente se antecipa, cria as próprias oportunidades. Em um cenário de juros altos e incertezas, quem se organiza antes tem mais chances de prosperar. O improviso custa caro demais”, explica Marcello Marin, contador, administrador, mestre em Governança Corporativa e especialista em Recuperação Judicial.
Abaixo, o especialista compartilha orientações fundamentais para quem deseja começar o novo ciclo com segurança e clareza. Confira!
O primeiro passo é encarar o ambiente econômico com realismo. Estamos entrando em um período de crescimento moderado e crédito ainda caro, o que exige cautela. Antes de assumir compromissos ou fazer grandes movimentos, é importante entender o contexto e o impacto de cada decisão. Planejar é conectar as peças do todo, e não agir olhando apenas para o agora.
Dizer que quer economizar é um bom começo, mas é muito genérico. Quando você define, por exemplo, que vai guardar 10% da renda mensal até dezembro de 2026, transforma uma intenção em ação. O que pode ser medido pode ser feito. Quando a meta tem valor, data e propósito, ela ganha vida e passa a fazer parte da rotina.
O tempo é o maior aliado de quem se planeja. Quando você se organiza com antecedência, tem poder de escolha: negocia melhor, investe com calma e evita pagar mais caro por pressa ou desorganização. Deixar para decidir quando o problema já apareceu é agir no modo emergência, e isso costuma sair caro. Antecipar não é só se proteger, é garantir tranquilidade lá na frente.
O planejamento financeiro não é sobre grandes viradas, mas sobre constância. É a soma das pequenas ações que fazem diferença: revisar planilhas, acompanhar gastos, manter aportes regulares. Essas atitudes simples, quando repetidas, criam estabilidade. Conhecimento só se transforma em resultado quando vira prática, e a prática constante é o que constrói segurança.
O planejamento é algo vivo. As condições econômicas mudam, e o plano precisa acompanhar esse movimento. Monitorar indicadores, revisar investimentos e repensar prioridades é o que garante consistência ao longo do tempo. Planejar não é traçar uma rota fixa, é saber ajustar o caminho quando o vento muda.
“Eu acredito fielmente que o sucesso financeiro é fruto de intenção e coerência, e não de acaso. Não se trata de prever o futuro, mas de estar preparado para ele. Quem chega a 2026 com metas claras, disciplina e flexibilidade, vai conseguir atravessar os desafios com estabilidade. A sorte pode até abrir portas, mas é o planejamento que faz a caminhada valer a pena”, conclui Marcello Marin.
Por Maria Fernanda
Fonte: Portal EdiCase
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