Quem é Tarso Marques, ex-piloto de Fórmula 1 preso em carro de luxo em SP


O ex-piloto de Fórmula 1, Tarso Marques, de 49 anos, foi preso na madrugada deste domingo, 31, em São Paulo, acusado de receptação e adulteração de placas de um carro de luxo na Ponte Cidade Jardim, zona oeste de São Paulo. Foi solto após pagar fiança de R$ 22 mil.

Ao Estadão, Marques afirmou que o carro é de um cliente, que desconhecia as pendências do veículo e que dirigia apenas até um posto de gasolina vizinho. Também alegou que somente tentou colocar o emplacamento do automóvel com a anuência dos policiais. “Não nego, o policial até me ajudou a colocar a placa”, declarou.

Segundo ele, a Lamborghini era um dos cerca de 40 veículos que mantém como “showroom” em sua garagem. Dessa forma, defende que não teria como saber a situação de todos, que pertencem a clientes de serviços de customização. “Todos os nossos carros ficam em exposição. Saí e nem me atentei (que estava sem placa)”, alegou.

Vindo de uma família de pilotos – filho de Paulo de Tarso e irmão do também piloto Thiago Marques -, ele disputou a Fórmula 1 pela Minardi entre 1996 e 2001, sendo companheiro de equipe do espanhol Fernando Alonso no último ano. Ele também participou da Fórmula Indy e da Stock Car.

O paranaense Tarso Marques foi ainda apresentador durante cinco anos do quadro Lata Velha, do Caldeirão do Huck, da TV Globo. Também costuma fazer participações na imprensa como comentarista de competições de automobilismo.

O ex-piloto é fundador da empresa Tarso Marques Concept (TMC), com trabalho de customização de automóveis, trabalho que compartilhava pelas redes sociais.

Como foi a prisão?

Marques foi preso enquanto conduzia uma Lamborghini Gallardo vermelha, sem placa, na altura da Ponte Cidade Jardim, na zona oeste de São Paulo, por volta das 3 da manhã deste domingo, 31. O ex-piloto estava acompanhado de duas mulheres.

Os policiais o abordaram porque o automóvel estava sem placas. A justificativa dada por Marques foi de que era um carro de exposição. Os PMs apontaram que a explicação não fazia sentido e insistiram para ver as placas.

Depois de apresentada a identificação, foi possível verificar que o veículo tinha queixa de apropriação indébita, restrições judiciais e licenciamento em atraso desde 2013, além de aproximadamente R$ 1,3 milhão em débitos de IPVA e autuações.

Diante disso, ele foi preso em flagrante por receptação e adulteração do sinal identificador do automóvel (artigos 311 e 180 do Código Penal). Na audiência de custódia, ele foi liberado após o pagamento de fiança de R$ 22 mil.

O automóvel estava em nome de empresa condenada por práticas ilegais, incluindo pirâmide financeira. Antes da abordagem, o ex-piloto tentou, ainda, recolocar as placas ao perceber a fiscalização, conforme a PM.

O preço do veículo, de 2013, supera R$ 1 milhão. (COLABOROU PRISCILA MENGUE)



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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