‘Que a Justiça seja firme com quem mente’


O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, classificou as declarações do técnico do Flamengo, Filipe Luís, e de José Boto, diretor do clube do Rio, como hipocrisia, falta de ética e mentiras reiteradas. No duelo de líderes do Brasileiro, o Flamengo venceu “a final antecipada” por 3 a 2 neste domingo, no Maracanã, e igualou a pontuação do rival de São Paulo.

“É inaceitável que o Filipe Luís e o Boto sigam fazendo acusações contra o Palmeiras, ainda mais depois de um jogo em que houve erros da arbitragem que favoreceram o Flamengo”, afirmou Anderson Barros. O Palmeiras reclama do árbitro Wilton Pereira Sampaio, afirma que houve um pênalti não marcado ainda no primeiro tempo e pediu irregularidade no lance que originou a penalidade para os cariocas. O lateral Piquerez foi expulso após o apito final por demonstrar indignação com Sampaio.

Filipe Luís minimizou as reclamações e contestou o direito do rival paulista de reclamar de arbitragens duvidosas. “Convenhamos, se tem alguém que não pode reclamar de arbitragem é o Palmeiras”, afirmou o técnico. Boto também questionou a insatisfação do Palmeiras. “Se alguém está a reclamar, é porque não está habituado a não ser ajudado.”

Anderson Barros disse que não iria justificar a derrota culpando terceiros. “Perder ou ganhar faz parte do jogo, e estou orgulhoso pela forma como nos impusemos fora de casa contra um grande. Mas não podemos tolerar a hipocrisia”, disse o diretor, acrescentando que respeita Filipe Luís pela trajetória como atleta e treinador. “Mas é falta de ética falar de outro clube da maneira como ele falou.”

Sobre Boto, Barros disse não estar surpreso. “Basta nos lembrarmos da mentira que ele contou na zona mista do Allianz Parque, após o jogo do primeiro turno, quando disse que dirigentes do Palmeiras haviam tentado invadir o vestiário da arbitragem, o que foi desmentido por todos, inclusive na súmula”, afirmou. “Espero que a Justiça Desportiva seja firme com quem, semana após semana, mente e usa de insinuações sem provas para pressionar, em busca de benefício esportivo.”

O dirigente disse que essa pressão precisa acabar. “O que vivemos nos últimos dias foi muito grave e requer uma reflexão de todos.”



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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