O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira, 3, estar disposto a se reunir com o homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski, para discutir uma solução para o conflito entre os dois países, mas impôs que o encontro ocorra em Moscou. Em coletiva de imprensa em Pequim, onde participou nas comemorações do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, Putin confirmou que o líder norte-americano, Donald Trump, lhe pediu para se reunir com Zelenski.
“Donald me pediu para realizar a reunião, se possível. Respondi que sim, é possível”, indicou o líder russo.
Putin disse que nunca descartou a possibilidade de um encontro com o homólogo ucraniano, embora tenha questionado se a reunião faria “algum sentido”.
Ao mesmo tempo, o presidente russo voltou a colocar em causa a legitimidade de Zelenski ao manter-se no cargo para além do seu mandato.
“Todo país tem o direito de garantir sua segurança, inclusive a Ucrânia. Mas nenhum país pode tentar fazê-lo às custas da segurança de outro. Na Rússia, sempre nos opusemos à ideia da Ucrânia se integrar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)”, afirmou Putin.
Por: Estadão Conteúdo