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‘Preferem fazer regras como a de não subir na bola’


Eleito o craque do triunfo sobre o Vasco neste sábado, Memphis Depay também chamou a atenção fora de campo. O camisa 10 do Corinthians teve posicionamento forte em relação à arbitragem do jogo na Neo Química Arena e também pela decisão da CBF de punir os atletas que sobem na bola durante o jogo.

“Eu não sei o que o VAR fez hoje. No primeiro tempo poderiam ter checado o lance no meu tornozelo, era falta para cartão vermelho, mas em vez disso eles preferem fazer regras como a de não subir na bola”, disse Memphis, referindo-se aos dois gols anulados do Corinthians em comparação também à decisão da CBF. “Do que estamos falando? De futebol, não? Eu acho que se continuar assim, quem manda no futebol no Brasil vai fazer a coisa errada”, completou.

Memphis subiu sobre a bola em jogo válido pela final do Paulistão, em que o Corinthians venceu o Palmeiras no agregado. O mesmo já foi feito outra vez por Soteldo, do Santos, em 2023. À época, o gesto foi considerado como provocação e teve como consequência um cartão amarelo. Para o atacante holandês, o comando do futebol brasileiro se importa mais com lances irrelevantes do que com mais importantes, como a entrada de Lucas Piton, que poderia ter ocasionado uma lesão e um cartão vermelho.

“Eu quero ser claro sobre isso: o Brasil é o país do futebol, e futebol você não se joga só com os pés, mas também com sua mente. Eles têm de fazer um trabalho melhor”, enfatizou Memphis.

ENTENDA

Disposta a inibir qualquer tipo de provocação dentro de campo durante as partidas, a CBF enviou um ofício neste sábado aos clubes divulgando uma nova medida que deve ser seguida à risca pelos árbitros. De acordo com o documento, o jogador que subir em cima da bola nas partidas do Campeonato Brasileiro vai ser punido com cartão amarelo.

“Servimo-nos do presente para tratar de um tema em evidência no futebol brasileiro e sul-americano que, em tese, gera impactos negativos ao nosso esporte… Trata-se de um jogador subir na bola com os dois pés, com o intuito de provocação à equipe adversária. Fato este que, além do risco de lesão para o próprio jogador, gera transtornos generalizados nas partidas”, diz parte do trecho do documento.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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