Portuguesa deixa escapar meta de SAF, mas crê em aporte milionário para cumprir expectativa


A Portuguesa foi eliminada da Série D do Campeonato Brasileiro neste sábado, 9, ao perder para o Mixto-MT nos pênaltis. Com isso, a equipe deixou de alcançar a primeira meta da SAF que assumiu o controle do futebol no clube, a de disputar a Série C em 2026.

Contudo, o cenário não é tão ruim para o time do Canindé pensando em outros objetivos. A Portuguesa disputará a primeira divisão do Campeonato Paulista e novamente a Série D em 2026, por causa da campanha no Estadual deste ano, e, por isso, pode concretizar ainda a meta final de voltar à Série A do Brasileirão em 2029.

A SAF da Portuguesa foi vendida para o consórcio formado por Tauá Partners, XP Investimentos e Revee, com a promessa de aporte de R$ 1,4 bilhão, considerando pagamento da dívida, investimento no futebol e também na modernização do complexo do Canindé, que custará R$ 700 milhões, como mostrou o Estadão.

A Portuguesa se tornou SAF oficialmente em novembro de 2024, mas a mudança foi homologada pela CBF apenas em março de 2025. Em junho, o plano de recuperação judicial do clube foi aprovado pelos sócios.

Em 2025, a Portuguesa ficou em último lugar no Grupo B do Paulistão, atrás de Santos, Red Bull Bragantino e Guarani, e na 12ª colocação da classificação geral. Se não brilhou, foi suficiente para garantir a permanência na primeira divisão e a disputa de calendário nacional em 2026.

Na Série D, a campanha foi melhor: a Lusa terminou a primeira fase como líder do grupo F, com 30 pontos em 14 jogos. Na fase de 16-avos-de-final, o confronto foi com o Mixto, do Mato Grosso. Após perder de 1 a 0 fora e vencer por 1 a 0 no Canindé, o time rubro-verde acabou eliminado com uma derrota por 4 a 3 nos pênaltis, e voltará a jogar futebol profissional apenas em 2026.

Para o próximo ano, a torcida da Portuguesa espera evolução da equipe. Segundo Alex Bourgeois, sócio-investidor e presidente da SAF da Portuguesa, a situação já foi diferente para o clube na montagem do elenco para a Série D após o Paulistão neste ano.

“Fomos montar o elenco para o Paulistão e ninguém queria jogar na Portuguesa”, afirmou, na época, dizendo que para a Série D o telefone dele tocava todo dia. Bourgeois apontou três razões para ser “menos difícil” montar hoje um elenco competitivo: a melhora na estrutura, com reformas no CT – academia, refeitório, espaço para recuperação -, salários pagos em dias e o ambiente de trabalho que considera profissional e “direto, olho no olho”.

Agora, os fãs rubro-verdes torcem para que o time seja melhor no Paulistão e Série D de 2026, para conseguir os acessos necessários e voltar à elite do futebol brasileiro.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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