A Polícia Militar Ambiental do Paraná encontrou nesta sexta-feira, 12, o carro usado por quatro homens de São Paulo que desapareceram há um cerca de um mês. Eles sumiram depois de cobrarem uma dívida em uma fazenda no município de Icaraíma, na região sudoeste do Estado. O veículo estava enterrado e tinha marcas de disparo de arma de fogo e sangue.
De acordo com as Polícias Militar e Civil, o carro estava enterrado em uma área de mata, a cerca de 9 quilômetros da fazenda onde se suspeita que ocorreu o crime. O veículo é um Fiat Toro branco. Embora os policiais tenham achado vestígios no carro, não encontraram nenhum corpo.
O caso é investigado como homicídio, e uma das hipóteses é de que o grupo tenha sido executado por dois dos possíveis devedores cobrados, Antonio Buscariollo, 66 anos, e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, 22, que são pai e filho. A reportagem tentou contato com a defesa dos dois, mas não recebeu resposta.
As vítimas são:
– Alencar Gonçalves de Souza Giron, de 36 anos;
– Rafael Juliano Marascalchi, de 43;
– Robishley Hirnani de Oliveira, 53;
– Diego Henrique Afonso, 39.
Como o carro foi encontrado
A Polícia Militar Ambiental relatou que policiais notaram uma irregularidade no terreno durante um patrulhamento. Os agentes decidiram escavar o local e localizaram uma lona, que cobria a lataria de um carro branco.
Ao identificarem que o carro poderia estar relacionado ao desaparecimento dos quatro homens, acionaram a Polícia Civil. O veículo então passou por perícia e foi apreendido.
A Polícia Civil informou que vai fazer novas diligências neste sábado, 13, em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Paraná e a Polícia Militar Ambiental.
Crime pode ter sido motivado por cobrança de dívida
De acordo com as investigações, Alencar Gonçalves de Souza contratou três homens do Estado de São Paulo – Rafael, Robishley e Diego Henrique – para ajudá-lo na cobrança de uma dívida de R$ 255 mil referente à venda de uma propriedade rural, em agosto do ano passado, para a família de Antônio e Paulo Ricardo Buscariollo.
Passado um ano, as investigações apontam que os novos moradores ainda não haviam pagado Alencar pelo imóvel.
“Essa propriedade foi escriturada e chegou a ser transferida para um membro dessa família, no dia 5 de agosto de 2024. O ato está registrado em cartório”, disse o delegado Gabriel Menezes, da cidade de Umuarama (cerca de 60 km de Icaraíma), em entrevista coletiva em agosto.
“E de lá para cá, não houve o pagamento do valor acordado, que seriam 10 parcelas de R$ 25 mil. E o não pagamento desse valor gerou essa cobrança por parte do Alencar, que contrata esses três indivíduos do Estado de São Paulo para vir aqui cobrar”, acrescentou o delegado.
Familiares de Alencar alertaram a polícia sobre o desaparecimento dele no dia 6 de agosto. Os quatro desaparecidos estiveram na fazenda em questão nos dias 4 e 5 de agosto.
Por: Estadão Conteúdo
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