Foi apurado que os “captadores de conteiros” angariavam interessados em integrar o esquema criminoso, os chamados “conteiros”, prometendo a eles determinado valor ou porcentagem para “alugarem” as respectivas contas bancárias por eles titularizadas para receberem os valores oriundos de golpes e, logo depois, pulverizarem para outras contas, até realizarem a entrega aos destinatários finais. O grupo contava com um “professor” de golpes, que assessorava o aplicador nas fraudes eletrônicas, lhe fornecendo dados, softwares e instruções, cobrando, inclusive, pelos ensinamentos ministrados.
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e cinco mandados de prisão nos município de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Oito pessoas foram indiciadas por estelionato qualificado pela fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Na última sexta-feira (28), foi preso o último investigado, que figurava como “professor” das fraudes. Ele foi preso em Goiânia com apoio da Polícia Militar.